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sábado, novembro 16, 2024
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Gilberto afirma que ‘País vive pré-epidemia de dengue; e vacina ofertada pelo Governo Federal não é suficiente I MT

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou na terça-feira (6) que a dengue já pode ser considerada uma pré-pandemia no Brasil e que a vacina ofertada pelo Governo Federal não é suficiente para acabar com a doença.

Até esta segunda-feira (6), o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde registrou 2.689 casos e um óbito no Estado.

Figueiredo, contudo, destacou que a doença é um problema nacional cujos principais focos de proliferação são residenciais.

“A dengue já é uma pré-epidemia nacional. O Governo Federal comprou 100% do estoque disponível da vacina, que é equivalente a vacinar 1,3% da população em duas doses. Ela [a quantia comprada] sequer é suficiente para vacinar a população de uma região. A vacina não é a solução. Mesmo que seja disponibilizada, será aplicada só no início de março e a segunda [dose] três meses depois, quando estaremos saindo do pico”, explicou.

“O maior problema está na mão da população, pois 75% dos focos de infestação do mosquito e proliferação de larvas estão dentro das residências. Se cada um fizer sua parte [medidas de prevenção], amenizaremos muitos casos que demandarão assistência na saúde”, disse.

O secretário disse que o Ministério da Saúde não planeja ofertar vacina contra a dengue à toda a população.

Contudo, comemorou que Mato Grosso não está na lista de regiões de maior contágio.

“Não há expectativa de o Ministério da Saúde adquirir vacina suficiente para toda a população e Mato Grosso não terá tão cedo por não existir o suficiente no mercado. Então foi feito um recorte obedecendo a orientação da Organização Mundial da Saúde [OMS] de priorizar a faixa etária de 6 a 15 anos, mas, mesmo assim, é só uma parcela da população”, disse.

“Em Mato Grosso só existe registro da dengue tipo 1 [a com sintomas mais leves] e não estamos ranqueados entre as regiões com maior densidade de casos. É uma notícia boa, tanto é que o Estado não foi elegível para receber a vacina”, completou.

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