O custo com fertilizantes, que representa 35,80% do custeio da cultura do milho para a safra 2024/25 em Mato Grosso, teve aumento de 1,65%, mês passado, ante agosto. Essa alta na despesa foi pautada pela elevação no preço da ureia, devido aos conflitos no Oriente Médio e a maior procura pela ureia, ocasionado pela proximidade do plantio da 2ª safra, contribuiu para valorização do insumo.
Por outro lado, o preço mensal do milho comercializado em setembro aumentou 2,03% em comparação a agosto. Assim, ao analisar a relação de troca entre milho e ureia do mês passado, esta ficou em 67,47 saca/tonelada, o que representa recuo de 14,17 saca/tonelada em relação a setembro do ano passado, e de 4,04 saca/tonelada na média dos últimos cinco anos.
Mesmo com os desafios para a próxima temporada, com a melhora no preço futuro, os produtores podem garantir melhores relações de troca do que as dos últimos anos.
O levantamento é feito pelo projeto Acapa, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.