Um fazendeiro suspeito de integrar uma facção envolvida em furtos de defensivos agrícolas é alvo da Operação Cerco Verde, realizada em Canarana e Itumbiara (GO), nesta segunda-feira (30). Segundo a Polícia Civil, foram cumpridos um mandado de prisão, três de busca e apreensão e sequestro de bens, e bloqueio de valores em mais de R$ 1,7 milhão.
Conforme as investigações, o suspeito era responsável por esconder os produtos furtados nas propriedades dele e oferecer hospedagem aos suspeitos após o crime, além de comprar o material por um preço mais baixo.
Os integrantes do grupo criminoso suspeitos de participar dos furtos de defensivos agrícolas em propriedades rurais de Mato Grosso foram presos em outra fase da operação, deflagrada em agosto deste ano. Três furtos investigados ocorreram em 2021, em fazendas dos municípios de Ribeirão Cascalheira e Ipiranga do Norte, e outro em dezembro do ano passado, em Araguaiana.
Ainda segundo as invesyigações, após o furto na propriedade rural de Ribeirão Cascalheira, em mais de R$ 864 mil, os produtos foram entregues na fazenda do investigado na cidade de Itumbiara (GO), que, em seguida, realizou depósito de valores nas contas bancárias dos suspeitos.
Ainda de acordo com a polícia, o investigado oferecia informações privilegiadas ao grupo, como alertas sobre operações policiais e os alvos de furtos. Em dezembro de 2023, um veículo suspeito de envolvimento em um furto e os defensivos furtados de uma fazenda vizinha foram encontrados na propriedade do investigado em Canarana, ainda de acordo com a polícia
A polícia também descobriu que o fazendeiro financiava as operações do grupo com transferência de recursos direcionadas a todos membros do grupo, antes e depois dos crimes. Ele era o principal destinatário dos defensivos roubados, comprando os produtos por preços muito mais baixos do que o normal, o que resultava em lucros altos.
As investigações apontam ainda que a carga adquirida pelo fazendeiro pode ter alcançado a soma de aproximadamente R$ 12.9 milhões. Conforme análise dos dados bancários, entre os anos de 2021 a 2024, o investigado teria pe transferido aos integrantes do grupo criminoso, pelo menos R$ 863.4 mil.
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