O secretário-chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União) rebateu o deputado estadual Júlio Campos (União) e afirmou estar preparado para disputar a eleição como candidato a prefeito de Cuiabá em 2024.
Semanas atrás o parlamentar havia dito que “não era o momento” para Garcia pleitear a Prefeitura de Cuiabá e demonstrou favoritismo pelo nome do deputado estadual Eduardo Botelho (União) na disputa.
No entanto, Garcia voltou a afirmar que não tem intenção de recuar e alegou o pedido pela sua desistência não é um consenso no partido.
“Enquanto uma parte pede, podemos falar o nome aqui do deputado Júlio Campos, em específico, o governador Mauro Mendes nunca me falou isso”, afirmou à rádio Jovem Pan Cuiabá.
“Inclusive ele [Mendes] declarou em outras instâncias que eu tenho o apoio dele para esse projeto, então não existe uma posição partidária, mas sim individuais. E eu respeito, sou uma pessoa muito democrática, então eu respeito que o Júlio Campos possa preferir a candidatura do Botelho, eles tem uma amizade histórica… Agora, eu também tenho minha posição e do outro lado tem pessoas que apoiam minha candidatura”, acrescentou.
O secretário lembrou que nas eleições de 2018 abriu mão de sua candidatura a deputado federal para priorizar a eleição de Mendes no Governo e Jayme Campos no Senado Federal. Porém, na época, ele afirmou que a decisão foi tomada pelo grupo, diferente do que ocorre hoje no União Brasil.
“É uma parte [que pede], não é uma decisão do partido. Naquele caso foi uma decisão do grupo, partidária. Não temos esse consenso agora”, disse.
Garcia ainda cobrou respeito dos correligionários ao falar sobre o episódio em que Botelho alegou que teria o apoio de Mendes no segundo turno, desconsiderando a possibilidade do secretário passar do primeiro turno das eleições.
“Não acho que teremos uma eleição fácil em Cuiabá para ninguém e respeito a todos que vão colocar seu nome lá na frente para disputar a Prefeitura de Cuiabá. Porém, não vou me silenciar quando alguém desrespeita a minha candidatura ou desmerece o meu direito de pleitear essa disputa”, afirmou.
“Acho que política não se faz dessa forma, se faz respeitando a todas as candidaturas e eu vou continuar fazendo dessa forma, mas não vou aceitar ser desrespeitado”, pontuou.