Centro e onze estudantes do curso de programação de sistemas, coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), apresentaram projetos de sistemas que visam melhorar o atendimento à população em áreas, como educação, saúde e segurança.
Os 50 melhores alunos do curso, que tem o sistema divulgado na feira como uma das avaliações, serão contemplados com uma bolsa mensal de R$ 6 mil, pelo período de um ano, para atuar em pontos estratégicos das secretarias de estado.
A Feira de Software Fic_Dev, realizada no sábado (07.10), é considerada a etapa final da formação dos alunos. Agora, eles se preparam para a cerimônia oficial de formatura do curso, que será realizada nesta quarta-feira (11.10). Já o anúncio dos 50 ganhadores da bolsa deve acontecer ainda neste mês.
Para a apresentação, os estudantes tiveram que construir sistemas que possam melhorar o atendimento prestado pelo Estado aos cidadãos.
Todos os 111 projetos apresentados foram avaliados pelos representantes da MTI, que após conhecer os detalhes do projeto emitiram notas a partir de critérios técnicos já estabelecidos. A nota será considerada para o fechamento do ranking final do curso.
Além da apresentação para a banca de avaliadores, os alunos também puderam compartilhar conhecimentos com o público que esteve presente e se interessou pelas soluções criadas. Essa também foi uma oportunidade para mostrar a evolução dos estudantes após meses de formação.
Autora de um projeto voltado para a área da gestão de operações policiais, a estudante Amanda Mendes, de 23 anos, destacou a importância de criar um mecanismo que facilite o planejamento e acompanhamento dos resultados das operações.
“Conseguimos colocar em prática todos os dias as tecnologias que aprendemos durante o curso”, afirmou a aluna.
A feira contou com a participação de representantes da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).
“O meu projeto é um sistema de gestão de operações policiais. Então, eu pensei em toda a realização da operação […]. O sistema prevê o acompanhamento de todas as fases da operação e também os resultados, como quantas pessoas foram presas, por exemplo. Então, o gestor tem acesso desde o início da operação até os resultados finais dela tudo no mesmo sistema”, compartilhou Amanda.
A estudante declarou que todo o processo colaborou para o seu crescimento dentro de uma das áreas conhecidas como “Profissão do Futuro”.
“O curso foi muito enriquecedor para a gente. Conseguimos colocar em prática todos os dias as tecnologias que a gente aprendeu e assim, estou bem confiante com o meu projeto”, concluiu Amanda.
Mulheres na Tecnologia
A importância da participação das mulheres nas áreas da ciência e tecnologia é levantada pela estudante Ana Beatriz Schuindt, de 18 anos, que durante o curso pode contar com a parceria de outras alunas para que os projetos dessem certo.
“É muito importante as mulheres ocuparem esse espaço, porque na nossa sala só tem quatro mulheres que passaram por todo o processo. Então, só de ver essa participação feminina e ver que a gente conseguiu ter essa representatividade, ter essa amizade, foi muito bom para a gente juntar e, juntas, conseguir fazer rodar tudo. A gente se ajudou bastante”, disse Ana Beatriz.
Também com o tema segurança pública, a estudante desenvolveu um sistema que colabora com a gestão das ocorrências criminais. Para a consolidação do projeto, Ana Beatriz realizou pesquisas na Secretaria de Estado de Segurança Pública para compreender de que forma o sistema poderia colaborar com o andamento das investigações policiais.
“Fui orientada que seria melhor ser algo voltado para a Polícia Civil e Militar do estado, pensando um sistema em que os policiais tivessem seus usuários e pudessem gerir ocorrências criminais. Sinto que o sistema ficou muito bom e muito intuitivo. É muito gratificante ver o sistema ‘rodando’, sem erro, apresentar de uma maneira fluida para o avaliador, foi empolgante”, descreveu a estudante.
Para o coordenador-geral do curso, professor Robson Gomes de Melo, os trabalhos apresentados superaram as expectativas e demonstraram plena capacidade de serem inseridos na gestão das ações do Governo do Estado. Segundo o professor, a avaliação feita pelos representantes da MTI apontaram que alguns sistemas estavam acima do nível de programador júnior, considerado o foco da formação.
”Sem dúvida, eles saíram muito satisfeitos com o que viram, com a qualidade dos sistemas desenvolvidos por esses alunos. Alguns dos avaliadores chegaram a comentar que estavam acima inclusive do nível de programador júnior. Percebemos também que durante o período de exibição dos trabalhos, tivemos um número significativo de pessoas que passaram por ali e pararam para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos alunos. Agora a gente entra na reta final de tabulação de dados para apresentar a classificação final dos 50 melhores alunos”, concluiu o coordenador.
O evento contou com a participação dos avaliadores da MTI, representados por Ricardo Martins, Matheus Fernandes, Fernando Tonon, Guillermo Mangieri, Esmael Oliveira Filho, Dalmei Junior e Dario Gutemberg.
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