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O local contou com investimentos e a estimativa é aumentar a produção neste ano e atingir 1 milhão de alevinos.
O técnico da Empaer e engenheiro agrônomo, Darwin Correa de Moraes Darwim, afirmou que as condições para a produção são favoráveis, mesmo com a falta de chuvas.
“O aumento será resultado dos investimentos na Estação, os quais incluem dois poços abertos para manutenção dos tanques. Foram realizadas limpezas de represas e a manutenção de incubadoras e adequação de equipamentos que aumentam a sobrevivência das larvas”, explicou.
A previsão é que entre 40 e 70 dias seja dado início à comercialização dos alevinos aos produtores cadastrados.
Entrega
Durante a entrega dos alevinos são repassadas orientações aos piscicultores desde os cuidados com a soltura dos alevinos nos tanques ou represas até o abate.
Para o especialista e referência em piscicultura, Antônio Claudino, entre os cuidados que devem ser adotados no momento da soltura do peixe na água é a verificação da temperatura para a climatização dos alevinos, ajustando as mudanças com cuidado.
Em um período de aproximadamente 45 a 60 dias, após a reprodução, podem ser retirados alevinos medindo de três a cinco centímetros, considerados prontos para a comercialização.
A Estação tem capacidade de produzir 1 milhão de alevinos, mas que depende de vários fatores como o clima. Ela possui 27 tanques que estão sendo usados para as matrizes e alojar as larvas e alevinos.
“Na próxima temporada teremos ainda piau, piraputanga, curimbatá, pacu-peva – espécies nativas para poder incrementar a produção atendendo principalmente piscicultores da agricultura familiar, onde podem ter um lucro maior com o cultivo de espécies com bom valor comercial na Baixada Cuiabana”, destacou Antônio Claudino.
Ele reforçou a necessidade da produção de ração em pequena escala para atender a demanda de piscicultura familiar, onde pode ser usado até sobras de culturas não comercializadas.
“A ideia é produzir a ração com milho, soja, farelo de soja, folhas de mandioca, sobras de culturas entre outras e testar se irá ter um ganho de peso satisfatório, caso dê certo, partimos para os experimentos em larga escala”, completou.
Outra alternativa é utilizar a água que sai do viveiro de engorda juntamente com a matéria orgânica oriunda das fezes do peixe e resto de ração não consumida para promover a fértil irrigação de pequenas áreas ou no cultivo de vegetais como hortaliças, aquaponia.
“Esse tipo de viveiro denominado de escavado ou suspenso devemos também montar esse ano para colocar em prática e verificar a validação tecnológica nesta região com essa diversidade climática”, afirmou o técnico.
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