Os empresários da construção civil em Rondonópolis (215 km de Cuiabá) cobram em ter as sugestões acatadas em emenda na próxima votação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Rural e Ambiental do município de Rondonópolis, que deve ocorrer no dia 24 de janeiro.
O problema é que do jeito que está a proposta há o impedimento do crescimento vertical da cidade, inviabilizando o melhor aproveitamento de loteamentos e de terrenos, afetando todos os segmentos econômicos do município.
Um edifício de 25 andares, por exemplo só poderá ter 6. Já um de 40 andares, como já existe na cidade, teria no máximo 10 andares. Há limitação inclusive na quantidade de lotes dentro de condomínios horizontais residenciais.
“Do jeito que está, a proposta vai trazer um grande retrocesso no crescimento vertical da cidade — que é a construção de grandes edifícios — que terá como consequência o aumento de custo de vida e encarecimento da cidade para toda a população, sobretudo para as famílias de baixa renda”, pontuou o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Sinduscon Sul MT), Flávio Garcia.
Por meio do sindicato os empresários apresentaram propostas de emendas sugeridas sejam incorporadas na próxima votação. Entretanto, sem consenso, os vereadores aprovaram o plano original sem alterações, durante sessão na quarta-feira (17).
O Sinduscon Sul MT participa das discussões sobre o novo Plano Diretor desde o início e não concorda com o texto original enviado pelo executivo e considera que a proposta precisa de aprimoramento para evitar prejuízos para toda a sociedade.
“Esperamos que a Casa de Leis analise profundamente todas essas propostas e faça as alterações necessárias no projeto de lei, para podermos ter um Plano Diretor que beneficie não apenas o setor da construção, mas todo o ecossistema da cidade de Rondonópolis”, conclui Flávio Garcia.