Prints de conversas de WhatsApp revelam que a jovem Mayla Rafaela Martins, de 22 anos, vítima de feminicídio, em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, desabafou dias antes do crime com um amigo sobre o medo que sentia e supostas ameaças que estava sofrendo por parte do empresário Jorlan Cristiano Ferreira, de 44 anos, investigado por matá-la a facadas e ocultar o corpo, na terça-feira (16).
Mayla estava com uma viagem marcada para Várzea Grande, região metropolitana da capital, onde a família mora. No entanto, conforme o relato dela a amigos, o empresário não aceitava a mudança e teria passado a ameaçá-la. As conversas compartilhadas por familiares da vítima mostram que ela tinha medo do que poderia acontecer, caso continuasse no município.
“Se eu continuar aqui, ele vai acabar comigo. Vou embora daqui”, diz a vítima.
No último encontro com o empresário, Mayla compartilhou com outra amiga a foto da placa do carro usado por Jorlan. A mensagem foi enviada às 2h18. Depois disso, a vítima não deu mais notícias. No dia seguinte, ela foi encontrada morta enrolada a uma piscina infantil, em meio a plantação de uma fazenda localizada entre Lucas do Rio Verde e Sorriso, no norte do estado.
A foto enviada pela vítima ajudou a polícia a localizar o empresário e prendê-lo em flagrante. Em um áudio gravado no momento da prisão e confirmado pelo delegado responsável pelo caso, João Antônio Torres, o suspeito detalha a dinâmica do crime à polícia.
O delegado disse que o suspeito confessou que contratou serviços sexuais com Mayla, que atuava como garota de programa na região, e a levou para a casa dele, onde o assassinato ocorreu.
Durante a audiência de custódia, o empresário alegou que matou Mayla após a vítima tentar roubar dinheiro dele. Segundo o investigado, a vítima “pediu para tomar uma cerveja, mas que estava com uma faca na mão e pedia mil reais para não ‘fazer escândalo”. A polícia, no entanto, não acredita na versão.
Mayla foi velada e enterrada nessa quinta-feira (18), após a família da jovem fazer uma vaquinha para conseguir embalsamar e transferir o corpo para Várzea Grande.
Conforme a Polícia Civil, o suspeito relatou que matou a vítima no quintal da casa dele usando uma faca, depois enrolou o corpo com uma lona de piscina infantil e o escondeu na área de uma fazenda na MT-485, entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Sorriso, no Norte do estado.
Segundo o delegado, Jorlan confirmou que utilizou a lona de piscina da própria filha para enrolar o corpo da vítima. Além disso, lavou as roupas que utilizou no dia do crime e mandou o carro para um lava-jato para apagar os vestígios.
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