Em 2023, mais de 2 mil mães contribuíram com a doação de leite humano e ajudaram cerca 1.679 bebês prematuros hospitalizados em Mato Grosso, conforme a divulgação feita nesse sábado (17) pela Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, que é coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
Ao longo do ano passado, a Rede realizou 13.028 atendimentos, individuais e em grupo, fez a coleta de 2.954 litros de leite humano e a doação de 2.128 frascos de vidro com tampa, que foram utilizados para distribuir leite aos recém-nascidos.
O leite materno é a primeira “refeição” humana e é considerado o melhor alimento para os bebês. De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o leite materno tem um papel essencial na proteção imunológica contra doenças infecciosas e desenvolvimento afetivo e psicológico do recém-nascido.
O superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes, afirma que a equipe continuará fortalecendo as ações para o ano de 2024.
Podem doar leite humano as pessoas que estiverem amamentando e produzindo qualquer quantidade de leite para além do que o próprio bebê necessita.
Especialistas da área explicam que a doadora precisa estar saudável, não fazer uso de nenhum medicamento contraindicado para o período de amamentação e continuar amamentando o seu bebê por até dois anos ou mais e de forma exclusiva pelos primeiros seis meses de vida.
Ao atender esses critérios, a pessoa pode se cadastrar em uma das unidades de coleta de leite humano no estado.
Unidades de coletas disponíveis em MT
De acordo com o nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, o leite materno proporciona mais qualidade de vida aos bebês recém-nascidos.
Rodrigo afirma que entre os bons resultados está a prevenção de anemias, o fortalecimento do sistema imunológico, a redução da chance de desenvolver obesidade e a contribuição para o desenvolvimento cognitivo.
O nutricionista destaca que a campanha Fevereiro Laranja, que visa a conscientização sobre a leucemia infantil, busca incentivar a doação de leite humano e a continuidade da amamentação.
Ele pontua que pesquisas recentes apontam que amamentar o bebê com leite materno por no mínimo seis meses pode reduzir o risco de leucemia infantil.
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