“O modelo atual impõe uma carga excessiva aos trabalhadores, dificultando o acesso a descanso adequado, convivência familiar e oportunidades de lazer e desenvolvimento pessoal”, afirmou.
Campos destacou que a redução da jornada de trabalho tem sido debatida há anos em países desenvolvidos. “Vários países de primeiro mundo já avançaram nesse sentido. Nos Estados Unidos, por exemplo, não há uma legislação trabalhista como a nossa. As pessoas trabalham de acordo com contratos por hora, dia ou mês, e, ainda assim, milhões querem trabalhar lá”, pontuou.
O parlamentar também enfatizou a necessidade de adaptar as normas à realidade atual, incluindo o trabalho remoto. “Hoje, com o home office, muitas pessoas trabalham de casa e produzem mais do que em escritórios. O Brasil precisa avançar para acompanhar essas mudanças”, disse.
A proposta, apresentada como emenda à Constituição, sugere que os trabalhadores tenham quatro dias de trabalho por semana e três de folga. Segundo Júlio Campos, a iniciativa pode ganhar acolhimento no país, refletindo um desejo por melhores condições de trabalho e qualidade de vida.
A PEC segue em tramitação no Congresso Nacional e ainda passará por análise nas comissões antes de ser votada em plenário.