O ex-governador Pedro Taques conseguiu arquivar todas as denúncias contidas na delação premiada do empresário Alan Malouf, que o acusou de diversos crimes durante as eleições de 2014 e o seu governo (2015-2018). O último arquivamento foi solicitado pela Polícia Federal referente a denúncia de suposto caixa 2.
De acordo com a PF, a denúncia de que Taques teria recebido R$ 1 milhão em doação do presidente da Associação Sucro Alooleiro de Mato Grosso em 2014 não teria provas, além do depoimento ‘unilateral’ de Malouf em sua delação.
“As alegações de Alan Ayoud Malouf foram realizadas unilateralmente sem demais provas que justificassem a sua versão do cheque supostamente entregue por Piero Vicenzo Parini ao então candidato governador à época José Pedro Gonçalves Taques”, diz trecho do pedido do delegado Célio Henrique Souza dos Santos solicitando arquivamento do inquérito.
Malouf realizou colaboração premiada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro de 2018, tendo Taques como principal alvo. A delação resultou em 10 inquéritos policiais contra o ex-governador de acusação de corrupção passiva, formação de quadrilha, caixa 2, e até falsidade ideológica.
Contudo, todas foram arquivadas por falta de provas, já que constavam apenas as declarações do empresário. Os casos arquivados são da Consignum, HL Construtora, Fernando Minosso, Cervejaria Petropólis, Gráfica Print, Casa de Idéias, Posto Marmeleiro, que segundo, o delator teria dado vantagens ao ex-governador, fatos que não foram comprovados. Também foi arquivado o suposto recebimento de vantagens de Paulo Brustolin e pagamentos ao próprio delator e sua família. Todos também arquivado.
“Ficou comprovado que ele mentiu e prestou informações falsas no Ministério Publico Federal. O MP de Mato Grosso já havia rejeitado sua delação por entender que ele mentia. E nós vamos pedir a anulação da delação premiada dele pelas mentiras que contou”, disse Taques.
“São danos irreparáveis tanto à minha imagem quanto a de pessoas que foram vítimas dessa falsa delação. Não se pode normalizar a mentira como algo aceitável, e o mínimo que se espera é a Justiça. O mínimo que se espera é a reparação às pessoas acusadas injustamente e ao Poder Público que foi lesado ao investir tempo e dinheiro para investigar mentiras”, completa.
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