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Na última semana de setembro, entre os dias 24 e 30 do mês, o recuo foi de 1,77%, em relação à semana anterior e o preço médio registrado pela ANP foi R$ 3,32.
Após deixar de ter o etanol mais barato do Brasil no início de setembro, Cuiabá voltou a registrar queda no preço médio do combustível. O acompanhamento é feito semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na primeira semana de setembro, a redução foi de 6,74% e o valor médio do etanol em Cuiabá era de R$ 3,56.
Na última semana de setembro, entre os dias 24 e 30 do mês, o recuo foi de 1,77%, em relação à semana anterior, o preço médio registrado pela ANP foi R$ 3,32.
O diretor executivo do Sindipetróleo em Mato Grosso, Nelson Soares Júnior, explicou a dinâmica de mercado que gerou essa queda.
“A redução do preço tem a ver com o aumento da oferta devido a finalização da safra de cana de açúcar. Nessa época, as usinas estão com os tanques cheios e precisam aumentar a oferta. Outro ponto que pode estar ajudando é a queda da saca de milho, o que faz com que o etanol produzido através desse cereal também reduza o preço”
O diretor ressalta que o mato-grossense tem a melhor relação de preço entre a gasolina e etanol, porque o governo oferece um desconto de 50% no Imposto de Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) do Etanol.
“Esperamos que isso continue até o final do ano e que a gente tenha um último trimestre com o preço do etanol bastante competitivo”, pontuou.
A gestora de desenvolvimento regional do Instituto Mato-Grossense De Economia Agropecuária (IMEA), Vanessa Gasch, falou da alta produtividade e também sobre a previsão de incremento na safra. “Essa queda foi ocasionada por uma maior oferta de etanol nesse período e também questões de revisão de cobrança de impostos nesse ano que impactam no preço.”, comenta.
Em relação a safras futuras, a gestora diz que é incerto, mas que a expectativa é que o aumento na produção. “A expectativa é de incremento de produção por conta da instalação de novas plantas e instalação de usinas que estão em funcionamento. A gente vai continuar com uma produção nesse nível que estamos hoje, ou talvez um pouco maior”,diz.
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