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sexta-feira, novembro 15, 2024
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Cuiabá e Várzea Grande registram chuva fina após cinco meses de estiagem; vídeo

Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, tiveram a presença de chuva fina nessa terça-feira (24), após mais de 160 dias sem chuva. A última chuva registrada pela capital foi em 17 de abril, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Moradores de diversos bairros da capital comemoraram a chegada da chuva, em meio à seca severa que o estado enfrenta. O chuvisco foi registrado por volta de 22h. (Veja vídeo abaixo).

VIDEO:

Mesmo com a chuva fina, a previsão é que as altas temperaturas continuem na região. Nesta quarta-feira (25), o INMET emitiu alerta amarelo (perigo potencial) para baixa umidade, entre 30% e 20% e continua com o alerta laranja (perigo) para onda de calor.

Antes de chegar em Cuiabá, a chuva já marcou presença em outras 11 cidades do interior do estado ao longo do mês. Rondonópolis, Alta Floresta, Primavera do Leste, Mirassol d’Oeste, Sinop, Barra do Bugres, Campo Verde, Colniza, Pontes e Lacerda, Sorriso, Cáceres e na Comunidade Rural Tupã, em Brasnorte foram alguns dos municípios que registraram chuva.

Registro de chuva em MT, em meio a seca severa

Nascentes secam

 

 Parque das Águas, no entorno da lagoa Paiaguás, em Cuiabá — Foto: Luiz Alves/Prefeitura de Cuiabá
Parque das Águas, no entorno da lagoa Paiaguás, em Cuiabá — Foto: Luiz Alves/Prefeitura de Cuiabá

A estiagem severa no estado fez com que nascentes em áreas de preservação secassem. De acordo com a geóloga Chauanne da Cunha, das 316 nascentes monitoradas, 80% são intermitentes, ou seja, que podem secar naturalmente, porém muitas já deveriam ter retomado o fluxo de água, mas continuam secas.

Em Cuiabá, o nível da lagoa presente no Parque das Águas atingiu a marcação mínima, já que a nascente também secou. No local, caminhões pipas fazem o abastecimento.

Segundo o pesquisador, Ibraim Fantim, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a escassez de água nas nascentes se deve a pouca quantidade de chuva, que não abasteceu corretamente os mananciais subterrâneos que sentem esses efeitos.

“Quando acontece esse rebaixamento, a situação fica mais perceptível nas nascentes, nos pequenos e grandes rios, que se tornam intermitentes”, explica.

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