CPI questiona Gabinete de Intervenção de Cuiabá após encontrar mais de 6 mil remédios vencidos em estoque | Mato Grosso

O Gabinete informou, em nota, que os medicamentos foram comprados pela Prefeitura da capital antes da intervenção assumir a responsabilidade sobre a pasta da Saúde e que não houve qualquer avaliação do consumo mensal no município.

O objetivo da investigação é averiguar a suposta denúncia de compra superfaturada de R$ 538 mil em remédios na Secretaria Municipal de Saúde.

O Tribunal de Contas do estado (TCE) afirmou que analisa a mesma irregularidade na Saúde da capital. O suposto rombo, no total, alcançaria a marca de R$ 183 milhões.

O Gabinete tem até esta quinta-feira (5) para entregar os documentos da compra de medicamentos. A CPI também marcou uma oitiva com um técnico da intervenção e, em seguida, os membros da comissão pretendem chamar os representantes das empresas envolvidas na logística dos remédios.

A Prefeitura de Cuiabá disse que o descarte de medicamentos só pode ser feto depois de uma auditoria municipal e de um inventário, o que não teria sido solicitado pelo Gabinete.

Porém, o Gabinete explicou que os itens que já estavam em estoque no Centro de Distribuição, e que foram de compras anteriores a essas, foram sendo distribuídos e doados porque iriam vencer antes. Segundo a intervenção, os remédios não foram distribuídos por causa da enorme quantidade.