O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que a 12º Vara Criminal de Cuiabá deve encaminhar, com urgência, cópias de todo material apreendido, pela Polícia Civil, no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi morto a tiros em dezembro do ano passado.
A decisão foi assinada na última sexta-feira (17), após o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) fazer uma reclamação disciplinar no CNJ contra o juíz do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Wladymir Perri, por ter confiscado o conteúdo extraído do celular da vítima.
A reportagem procurou o Tribunal de Justiça, mas o órgão afirmou que o caso está sob sigilo e, por isso, não quis se pronunciar.
De acordo com a decisão, a investigação apontou que Perri determinou que todos os materiais apreendidos pela polícia, no caso, fossem entregues fisicamente na Secretaria da Vara. Na ocasião, diversos documentos que estavam lacrados foram entregues à Perri, que os abriu sem a presença dos órgãos competentes, o que, segundo o documento, levantou suspeitas sobre a honestidade do processo. Além disso, o juiz colocou o caso sob sigilo de Justiça, mesmo sem previsão legal.
O documento apresentado pelo Conselho Nacional mostra a necessidade de preservação dos dados extraídos do celular de Zampieri, já que há a preocupação das provas serem destruídas, já que isso colocaria o andamento da investigação em risco.
Com isso, a Corregedoria Nacional de Justiça mandou o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhar a extração das cópias dos materiais apreendidos, para garantir que o material colhido fosse encaminhado à corregedoria. Além disso, uma autoridade policial foi solicitada para comprovar a veracidade e preservação das provas.
O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório. Uma câmera de segurança registrou o momento do crime. Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do passageiro, e fugiu em seguida.
As equipes de socorro médico foram até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito chegou a ficar cerca de uma hora aguardando a vítima sair do local.
De acordo com o delegado, o atirador utilizou uma caixa revestida com saco plástico para esconder a arma do crime, e que o objeto também pode ter sido usado para abafar o som dos disparos.
Segundo as investigações, o suposto executor (Antônio Gomes) foi contratado pelo valor de R$ 40 mil. Já o intermediário (Hedilerson Barbosa), despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada no próprio nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data do crime.
O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense, ainda conforme investigações.
Antônio Gomes teria ido até o escritório do advogado um dia antes de cometer o crime. Além disso, ele teria vigiado a vítima por 30 dias antes do assassinato.
O coronel do Exército Brasileiro Etevaldo Luiz Caçadini foi preso, suspeito de financiar a morte do advogado, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
O suspeito de atirar contra o advogado foi preso no dia 20 de dezembro, no município de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte.
O suspeito de atirar contra o advogado foi preso no dia 20 de dezembro, no município de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o delegado, o homem confessou que atirou contra Roberto.
Já o suspeito de ser o intermediário foi preso dois dias depois, também em Belo Horizonte.
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