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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Comissão para investigar o prefeito de Cuiabá é aprovada I Mato Grosso

A Câmara de Vereadores de Cuiabá aprovou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta terça-feira (12). Foram 16 votos a favor e 8 contrários.

Veja como votaram os vereadores:

 

Votos favoráveis

  1. Demilson Nogueira
  2. Dilemário Alencar
  3. Dr. Luiz Fernando
  4. Edna Sampaio
  5. Eduardo Magalhães
  6. Eleus Amorim
  7. Jeferson Siqueira
  8. Lilo Pinheiro
  9. Marcus Brito
  10. Maysa Leão
  11. Michelly Alencar
  12. Rodrigo Arruda
  13. Rogério Varanda
  14. Sargento Joelson
  15. Wilson Kero Kero
  16. Kassio Coelho

 

Votos contrários

  1. Adevair Cabral
  2. Cezinha Nascimento
  3. Dídimo Vovô
  4. Ricardo Saad
  5. Luís Cláudio
  6. Paulo Henrique
  7. Mário Nadaf
  8. Sargento Vidal

 

Após a votação, a Mesa Diretora fez o sorteio dos vereadores que vão compor a comissão:

  • Edna Sampaio (PT)
  • Wilson Kero Kero (Podemos)
  • Rogério Varanda (MDB)

 

Em uma reunião realizada na manhã dessa segunda-feira (11), os vereadores votaram pela inserção do pedido da CPI na pauta. No primeiro processo, oito vereadores votaram pela inclusão na pauta da sessão.

Prefeito reassume

 

Após ser afastado do cargo na última semana, Emanuel Pinheiro reassumiu o comando da prefeitura da capital nesta segunda-feira (11). O gestor havia sido afastado depois de uma denúncia do Ministério Público Estadual (MPMT) de que ele liderava uma organização criminosa com fins de desviar recursos públicos, por meio de fraudes na Secretaria Municipal de Saúde.

Afastado pela segunda vez

Em outubro de 2021, a Justiça determinou o afastamento de Emanuel Pinheiro após uma investigação constatar que ele estava envolvido em uma suposta organização criminosa, voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde.

Na época, as investigações indicaram que a maioria das contrações foram feitas para atender os interesses políticos do prefeito. O então chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, teve a prisão temporária decretada.

Após entrar com recurso na Justiça, Emanuel Pinheiro retornou ao cargo no mês seguinte.

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