A secretária estadual de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, afirmou que Mato Grosso enfrenta seu pior momento em relação ao combate contra incêndios florestais.
As discussões sobre a preservação da Amazônia e do Pantanal ganharam força após o Governo do Estado, no dia 30 de agosto, decretar situação de emergência devido às queimadas. A medida tem duração de 180 dias e permite as autoridades usarem todos os recursos para proteger os biomas.
A secretária disse que houve precipitações em regiões do Estado, mas que foram insuficientes para apagar as chamas. Ela, ainda, prevê que as chuvas se consolidem a partir da segunda quinzena de outubro.
“O pior está acontecendo, na nossa percepção. Estamos no período mais extenso sem nenhum evento de precipitação. A tendência é que tenhamos aos poucos eventos isolados e, depois em outubro, a gente comece a ter chuva por todo Estado”, disse.
“Tivemos chuva na transpantaneira, na semana passada, mas foi muito pequena, não é representativa, no entanto é melhor do que nada. Essa chuva é o indicativo de mudança e a expectativa é que, para a segunda quinzena de outubro, tenhamos uma chuva mais representativa”, acrescentou.
Lazzaretti completou que, apesar da situação ambiental ser crítica, as queimadas estão sob controle e vigilância do Governo do Estado.
“Apesar de todas as condições críticas, o planejamento do Estado e as ações preventivas de combate ainda mantém [as queimadas] sob controle. Todos os eventos estão sendo combatidos e controlados”, afirmou.
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