Cobra sente calor? Guia turístico encontra sucuri em caixa térmica durante passeio no Pantanal de MT; vídeo | Mato Grosso

Uma sucuri amarela foi vista dentro de uma caixa de bebidas durante um passeio turístico no Pantanal, em Poconé, a 104 km de Cuiabá. No vídeo, registrado pelo guia turístico Eduardo Falcão, é possível ver o réptil “segurando” uma das latas de refrigerante. Mas, cobras sentem calor? Um especialista  afirmou que, dependendo do ambiente, sim. (video abaixo)

VIDEO:

O guia contou que o registro foi feito na semana de carnaval e, segundo ele, fazia muito calor no dia do passeio. Eduardo ainda brinca que o réptil “foi se refrescar nas latinhas, que ainda estavam geladas”.

“A sucuri entrou no cooler no momento que estava aberto pra retirada das bebidas. O cooler estava do lado de fora do restaurante e estava um calor de 40 graus”, disse.

 

Guia turístico registra sucuri em cooler durante passeio no Pantanal de MT — Foto: Reprodução

De acordo com o guia, o animal saiu sozinho da caixa térmica, pois todos ficaram com medo e “abandonaram” as bebidas.

🐍Cobra sente calor?

 

O biólogo Henrique Abrahão, especialista em serpentes, explicou que a cobra do vídeo é da espécie Eunectes notaeus, conhecida como sucuri amarela, e que cobras sentem frio e calor sim, mas depende do ambiente.

“Serpentes sentem calor e sentem frio. Elas gostam de ficar no sol para se esquentar e aumentar o metabolismo e ,se estiver quente demais, saem para um lugar mais fresco para controlar a temperatura”, explica.

 

Ainda segundo o biólogo, a serpente do vídeo entrou na caixa térmica a procura de um lugar mais úmido e escuro para se proteger.

“Ela não buscou se congelar, mas sim um local mais fresco e escuro para se abrigar e que funciona como proteção para ela”, diz.

Sucuri-amarela

 

Sucuri-amarela – Eunectes notaeus — Foto: Ernane Junior/Foto

A Sucuri-amarela, também conhecida como a sucuri do Pantanal, tem como nome cientifico Eunectes notaeus, por causa do seu fundo amarelado. A espécie ocorre em áreas alagáveis das bacias dos rios Paraguai e Paraná.

As fêmeas podem atingir no máximo 4m de comprimento e os machos em torno de 2,5m. As fêmeas também podem se alimentar de animais de médio porte, e as aves aquáticas também são presas consumidas por ambos sexos.

O Noroeste

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