A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, nesta terça-feira (9), e indiciou o produtor rural Aníbal Manoel Laurindo, como um dos mandantes da morte de Zampieri, em dezembro de 2023. As investigações comprovaram a ligação de Aníbal com o intermediário do crime, o coronel do Exército Luiz Cacadini, e o vínculo do coronel com os atiradores, que também foram indiciados, em fevereiro deste ano.
Confira abaixo os envolvidos na morte do advogado, segundo a Polícia Civil:
Aníbal deve responder por homicídio duplamente qualificado, crime praticado à traição, de emboscada, ou mediante dis-simulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa da vítima; e mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
O produtor rural chegou a ser preso pelo crime, mas foi solto logo após ser ouvido. O advogado de defesa, Wander Bernardes, disse que o homem teve a prisão substituída por medidas cautelares diversas, como a tornozeleira eletrônica.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Nilson Farias, foi verificado que existe uma demanda de duas fazendas em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá, e que a perda das propriedades na Justiça teria levado Aníbal a mandar matar o advogado.
A investigação apontou ainda que Roberto Zampieri era apenas o advogado do fazendeiro que pediu a terra de volta.
O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório. Uma câmera de segurança registrou o momento do crime. Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do passageiro, e fugiu em seguida.
As equipes de socorro médico foram até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito chegou a ficar cerca de uma hora aguardando a vítima sair do local.
De acordo com o delegado, o atirador utilizou uma caixa revestida com saco plástico para esconder a arma do crime, e que o objeto também pode ter sido usado para abafar o som dos disparos.
Três pessoas, sendo Antônio, Hedilerson e Etevaldo, permanecem presas pelo homicídio conta o advogado. Segundo a Polícia Civil, eles deverão responder por homicídio duplamente qualificado pela traição, por emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Ainda de acordo com a polícia, outro agravante do crime foi o fato de ter sido praticado mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas pela morte do advogado.
O delegado Nilson Farias desistiu de indiciar a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que, segundo as investigações, era suspeita de ter ordenado o assassinato do advogado. O comunicado foi feito pela polícia, após o depoimento do coronel do exército.
Segundo o delegado, não existem provas de que a empresária tenha encomendando o assassinato. Maria Angélica foi presa no dia 20 de dezembro, em Patos de Minas (MG), mas conseguiu liberdade após decisão da Justiça no dia 18 de janeiro.
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