Um campo experimental da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empar) em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, cultiva algumas variedades de pitaya. A “fruta-do-dragão”, como é conhecida a pitaya, é descrita como “funcional” por especialistas, por ter diversas vantagens para quem a consome.
O coordenador de colheita da Empaer, Wellington Procopio, diz que a fruta é ideal para cultivo no Brasil, em que metade dos materiais de cultivo são inférteis.
“Esse trabalho começou na década de 90, quando a pitaya começou a ser pesquisada no país. Cerca de 50% dos materiais que existem no Brasil são inférteis e precisam da polinização cruzada, a pitaya e sua flor possuem os dois sexos”, disse.
Além da diversidade no cultivo, a pitaya enfrenta a seca que atinge o cerrado mato-grossense. Em 2023, Cuiabá entrou para a lista das 10 maiores temperaturas já registradas oficialmente no Brasil, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com a marca de 44,2°C.
“Ela é uma planta que possui muita água. Na época de junho a agosto, ela sente muito. Quando a temperatura passa de 34ºC graus, a folha começa a amarelar”, conta.
Segundo Dejalmo, que também é conhecido na internet como “Professor Pitaya”, a fruta reúne três itens importantes para a saúde:
Antioxidantes: “É a fruta que tem o maior aporte de antioxidantes. Se um alimento é rico em antioxidantes, é um alimento funcional e, se consumido regularmente, evita e combate o câncer. Ele é o protetor do sistema celular do homem”, explicou.
Ômegas: “A pitaya também é rica em ômegas 3, 6, vários ácidos graxos especiais. Então se ela é rica em ômegas, ela é uma protetora cardiovascular. Então nós podemos já dizer que a pitaya evita acidentes do coração.”
Fibras: “A pitaya também é muito rica em fibras. Quando se fala que um alimento é rico em fibras, nós podemos já assinar embaixo que ele protege e melhora o sistema gastrointestinal e também evita a diabetes.”
Certo, e agora como consumir a pitaya? Ela combina com o quê? O professor explica, para os que ainda não conhecem a fruta, que existem algumas formas de experimentar.
A primeira delas, mais clássica, é a fruta in natura, sozinha, especialmente pela manhã. No entanto, para os amantes de frutas mais doces, essa pode não ser a melhor opção.
“Às vezes para logística, porque trazer uma pitaya do Norte país para o centro, do Sul para o centro, precisa-se colher não tão madura. Então em alguns casos precisa melhorar o sabor para aqueles que gostam de uma fruta mais doce”, afirmou Dejalmo. Nesses casos, ele afirma que a fruta também é ótima para consumo em forma de sucos ou doces.
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