O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), afirmou que sua paciência em esperar o governador Mauro Mendes decidir sobre quem será o candidato do partido em Cuiabá chegou ao ‘limite’. Ele confia em uma decisão ainda nesta semana, caso contrário definir sozinho sobre sua saída do partido.
“Não pode passar dessa semana. Eu acho que já chegou no limite, já chegou até no limite da minha paciência também. Então, tem que resolver. Chega. Acabou. Tem que resolver. Ele tem que decidir se escolhe A ou B e vida que segue. Agora não dá mais para ficar empurrando esse negócio, essa conversação aí que já tá me enchendo o saco também”, disse Botelho nesta quarta-feira (7).
O deputado afirmou que, caso não haja decisão de Mauro Mendes, tomará outro rumo e quer receber uma carta de liberação do União para procurar outro partido. “Ele [Mauro] sempre foi um homem de decisão. O jogo é esse, não tem outra conversa”, completou.
Eduardo Botelho falou que após isso, ele retomará as negociações com os partidos que realizaram convites como o PSD, PP, PSB e PSDB. Segundo ele, as conversas com demais siglas estando ainda no União Brasil seria ruim. “Parece que a gente está usando os partidos”, comentou.
“Na última conversa que eu tive com o ministro Carlos Fávaro (PSD), senti que ele achava que eu talvez estivesse usando o partido [para pressão]. Então, eu disse vou paralisar essas discussões enquanto não resolver, porque realmente fica ruim. Então, na hora que decidir, aí eu vou começar discussões com PSD, com PSB, do PP ou todos os partidos que tiverem aberto pra gente começar as conversas. Até essa decisão tá encerrada essas especulações”, justificou.
O governador Mauro Mendes (União) já deu declarações públicas que tem preferência pela candidatura do seu afilhado político, o chefe da Casa Civil Fábio Garcia, mas que irá definir essa disputa interna nos próximos dias.
Parte do União Brasil defende que Botelho seja o candidato a prefeito. Porém, a ala do governador quer Garcia na disputa. Diante disso, Botelho afirma que não recua e que, caso Fábio seja escolhido, ele pede liberação para disputar a prefeitura por outra legenda.
