Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), endossou as articulações sobre sua possível filiação ao Partido Social Democrático (PSD), durante entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), nesta sexta-feira (1º).
Chefe do Legislativo avalia deixar o partido do governador Mauro Mendes diante da falta de espaço para desenvolver sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá. Ao comentar sobre as movimentações, o parlamentar disse que tem sido exaustivamente procurado pelas lideranças do PSD, mas que aguarda uma conversa com Mendes antes da tomada da decisão.
“A gente tem que ir para onde estão interessados em você. Já falei com o Kassab duas vezes, o ministro Carlos Fávaro está sempre ligando, os deputados sempre me procurando. Eu estou aguardando uma agenda com o governador, mas eu coloquei um limite nisso e disse que até novembro precisamos resolver”, disse.
Botelho e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, travam uma disputa interna dentro do União Brasil para se lançarem à disputa municipal com o apoio do governador Mauro Mendes. Embora o chefe do Paiaguás já tenha deixado claro sua preferência por Garcia, Botelho defende que seja definido critérios para escolha do candidato e não por “mero favoritismo”.
Botelho deixou claro que, caso migre ao PSD, abraçará os projetos políticos da sigla, o que inclui a possível candidatura do ministro Carlos Fávaro, que poderá disputar o governo estadual pela chapa de oposição ao grupo de Mendes, nas eleições de 2026.
“Evidentemente, se eu estiver no PSD, não tem como eu não estar com o grupo que vá trabalhar para as eleições de 2026, isso é claro. Eu não sou de ficar com o pé numa canoa e em outra”, acrescentou.