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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Bombeiros e cães farejadores de MT são enviados a RS para ajudar nas buscas por vítimas de tragédia

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Três cachorros do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso foram enviados ao Rio Grande do Sul para intensificar as operações de buscas nas cidades gaúchas afetadas pelo ciclone extratropical que deixou 46 pessoas mortas.

Maya, Bela e Thayron são cachorros certificados pelo Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) e receberam treinamento próprio para atuarem em situações de desastres.

Thayron também já foi enviado para ajudar em outras duas buscas por tragédias, sendo em 2019 para auxiliar nos resgastes de Brumadinho (MG), onde 270 pessoas morreram, e em fevereiro de 2022 em busca de vítimas pelo desastre de Petropólis (RJ), onde 178 pessoas foram vitimizadas.

Com os cães, foram enviados o capitão Daniel Alves, o sargento Daiane Ribeiro, o subtenente Wanderson Tavares e o soldado Francisco Nascimento.

Segundo o Corpo de Bombeiros, inicialmente, os bombeiros devem ficar em Encanto (RS), mas devem ser distribuídos para outras cidades, pelos comandantes das operações que acontecem no estado.

Ciclone extratropical no Rio Grande do Sul

 

Arte mostra mapa com cidades do Rio Grande do Sul atingidas por ciclone extratropical — Foto: Arte/g1
Arte mostra mapa com cidades do Rio Grande do Sul atingidas por ciclone extratropical — Foto: Arte/g1

Nesse domingo (10), subiu para 46 o número de mortos em consequência das enchentes causadas pelo ciclone extratropical que passou pelo Rio Grande do Sul. O fenômeno se formou na noite do dia 4 de setembro.

Os estragos da virada no tempo começaram a ser vistos ainda durante o dia, em mais de 50 cidades que registram fortes rajadas de ventos, aumento do nível dos rios e pessoas desabrigadas. No primeiro dia da tragédia, foi confirmado que seis pessoas morreram.

Em Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido por uma árvore durante a tempestade e ventos de até 110 km/h. Outras três pessoas ficaram feridas em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte.

Formação do ciclone

 

O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que já provocou chuvas intensas, e se deslocou em direção ao oceano, ganhando intensidade.

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