As obras criadas pelo artista cuiabano Gervane de Paula, desde 1979, agora fazem parte de uma exposição na Pinacoteca de São Paulo. Com o tema ‘Como é bom viver em Mato Grosso’, o evento inclui pinturas, autorretratos, esculturas e instalações com diversos objetos, que retratam paisagens cuiabanas, festas populares, a cultura e reflexões sócio-políticas da região.
Segundo Gervane, as obras são feitas com elementos da cultura regional, mas com uma provocação que acaba chamando o interesse de outras pessoas, além dos mato-grossenses.
“São artes contemporâneas que utilizam vários materiais, como embalagens, pedaços de madeiras e outros objetos, tudo unido, principalmente, à pintura”, disse.
Gervane explicou que as primeiras obras eram voltadas às paisagens e ao contato entre seres humanos e a vida animal. Já as artes mais atuais convidam os cidadãos para um pensamento crítico sobre questões como o meio ambiente, queimadas, necessidades sociais e políticas mato-grossenses, com um olhar artístico que chama atenção nacionalmente.
O bairro Araés, em Cuiabá – onde está o ateliê de Gervane – também é cenário das imagens, representando o convívio dos cuiabanos, cenas com mangueiras e cajueiros e pinturas que retratam a pesca e mineração;
As obras do artista cuiabano foram expostas pela 1ª vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1982.
Na primeira galeria, apenas obras individuais de Gervane. Já no segundo espaço da Pinacoteca, estão as obras do cuiabano com outros artistas, como pinturas realizadas a partir dos personagens do pintor Phillip Guston, um retrato de grandes dimensões da artista Leda Catunda, feito nos anos 1980.
A terceira e última galeria da mostra reúne obras criadas a partir da década de 2000, com um testemunho das experiências de conflito e violência no Centro-Oeste. Nesse recorte, Gervane explora artes com temáticas da violência policial, aumento do desmatamento e queimadas no Pantanal, o uso indiscriminado de agrotóxicos e o tráfico de drogas.
Gervane explicou que muitas das obras escolhidas pela curadoria de Thierry Freitas nunca foram vistas pelo público e passaram décadas guardadas em seu acervo pessoal. Mas, agora, o cuiabano pode apreciá-las em um espaço de grande importância para a cultura brasileira, na cidade paulista. Obras como Mapa (2016) e Pantera negra (2023) podem ser vistas pela primeira vez.
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