O apresentador está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera do transplante no coração feito no domingo
O apresentador Fausto Silva, o Faustão, disse que não pensa em voltar à televisão. O apresentador, que deixou o Faustão na Band em maio, disse em entrevista ao Uol que tem outros planos para quando se recuperar do transplante. Ele pretende se lançar em outros formados de comunicação, como o Youtube.
“Já fiz a minha parte. Não volto mesmo para a televisão. Melhor sair deixando saudade do que encher o saco do público até não poder mais”, disse. “Quero fazer algo para o YouTube. Não sei o que ainda, mas é uma possibilidade que eu não descarto. Vamos ver”, completou.
Faustão disse, ainda, que prefere sair enquanto está no alto. “É bom parar enquanto você está no alto. Pelé saiu no auge. Garrincha na baixa. Isso faz toda a diferença. Eu sei que vai ser melhor eu encerrar agora.” Faustão estreou na TV em 1984, no programa Perdidos na Noite, da extinta TV Gazeta. Entre 1989 e 2021, ele comandou o Domingão do Faustão, na TV Globo. O último trabalho foi na Band, onde permaneceu por pouco mais de um ano.
O apresentador está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera do transplante no coração feito no domingo. Ele foi internado no hospital em 5 de agosto para tratar de uma insuficiência cardíaca. “Sinto como se o meu coração batesse ainda mais forte, é uma sensação única. Tiveram que tirar um monte de entulho de dentro de mim, e colocaram um coração novo, de um garotão de 35 anos. É algo que me faz sentir muito vivo”, disse.
Nesta quinta (31/8), Faustão usou as redes sociais para agradecer à família do doador. Emocionado, ele disse que o pai do jogador responsável pela doação deu a ele uma nova chance de viver. “Fazer um agradecimento especial ao José Pereira da Silva, pai do Fábio, que teve uma grandiosidade incrível, uma generosidade absurda e proporcionou que eu continuasse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva, homem simples. Eu fico emocionado, porque ele me deixou a chance de viver de novo.”
O caso do Faustão causou um efeito nunca antes visto na história do Brasil. A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) disse em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (31/8) que o país chegou a marca de 19 doadores por milhão de habitantes, número nunca alcançado na história.