A previsão é que o novo calendário acadêmico seja repassado para análise e decisão do Consepe, no final de julho.
Estudantes da Universidade de Mato Grosso (UFMT) voltam às aulas nesta segunda-feira (8). Depois de 41 dias de greve, os professores decidiram no dia 1º de junho pelo fim da paralisação da categoria e pelo retorno aos campi.
Segundo o pró-reitor de ensino e graduação da UFMT, Adelmo Carvalho da Silva, será dada continuidade ao primeiro semestre, que deve cumprir 100 dias letivos. O calendário acadêmico será reorganizado e propostas de datas estão sendo elaboradas junto a professores, alunos e coordenadores.
A previsão é que o novo calendário seja repassado para análise e decisão do Conselho Superior de Ensino (Consepe), no final de julho.
De acordo com o comunicado de 3 de julho da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), os professores da instituição definiram, ao final da assembleia geral, o calendário que mantém as férias de 15 dias em setembro para este ano e que prevê férias em janeiro e julho para 2025.
Ainda não está definido como será feita a reposição dos 41 dias de greve.
Greve de professores e funcionários
No dia 8 de abril, os funcionários técnico-administrativos de 14 campi do IFMT entraram em greve por tempo indeterminado. Há 10 dias, os professores da UFMT se juntaram aos servidores do instituto e divulgaram a suspensão das atividades dentro da universidade, também sem previsão de término. Já os docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) anunciaram a aprovação da greve, com início a partir de 3 de junho.
✍A categoria reivindicou:
- Reestruturação de carreira
- Recomposição salarial e orçamentária
- Revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro
📝Dentre os pontos principais da proposta do Governo Federal estão:
- Reajustes salariais
- Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC)
- Piso de referência
- Incentivo à Qualificação
- Plano de capacitação
- Racionalização de cargos
- Reposicionamento de aposentados