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Alvos de operação em MT pediam dinheiro a parentes de pacientes em UTI para falsos procedimentos; entenda esquema | Mato Grosso

A Polícia Civil deflagrou a Operação Hospital Seguro, nesta terça-feira (26), contra um grupo que pedia dinheiro a parentes de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para falso procedimento médico. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão domiciliar em Pedra Preta, Rondonópolis, Tabaporã e Sorriso.

De acordo com a polícia, os suspeitos podem responder por fraude eletrônica, associação criminosa qualificada e lavagem de dinheiro.

Os mandados foram expedidos pela Vara Especializada da Infância e Juventude e pela 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, que também determinou o bloqueio das contas bancárias usadas para receber os valores do golpe.

Polícia Civil cumpriu 12 mandados de busca e apreensão — Foto: Polícia Civil
Polícia Civil cumpriu 12 mandados de busca e apreensão — Foto: Polícia Civil

Como agiam os criminosos

 

De acordo com as investigações, doze pessoas são suspeitas de integrarem um grupo que tinham acesso a dados de pacientes internados em hospitais de Mato Grosso e Goiás, geralmente em UTIs, e faziam contato por telefone com familiares, se passando por servidor da unidade de saúde, e pedindo dinheiro para que fosse realizado algum procedimento médico com urgência.

Os familiares, fragilizados com a situação do parente internado, faziam as transferências sem perceber que se tratava de um golpe, pois o suspeito citava informações relevantes levando a crer que o paciente precisava passar pelo procedimento.

Os suspeitos ligavam para os parentes pedindo dinheiro para falsos procedimentos médicos — Foto: Polícia Civil
Os suspeitos ligavam para os parentes pedindo dinheiro para falsos procedimentos médicos — Foto: Polícia Civil

De acordo com a polícia, outra situação que induzia a vítima ao erro, eram as chaves pix utilizadas pelos criminosos, geralmente algum e-mail que faz menção à área da saúde, como por exemplo: “saúdeclinica@. . .” – “prontoatendimento@ . . .”.

As vítimas somente desconfiaram que foram enganadas depois da insistência dos criminosos em tentarem mais transferências de valores ou quando eles cobravam a direção do hospital para realizar o “serviço pago”.

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