Das mais de 9,6 mil novas vagas de empregos formais gerados – aqueles com carteira assinada – em junho, em Mato Grosso, 4.710 foram criadas na agropecuária.
O período é favorecido pelas colheitas simultâneas de milho e algodão, bem como pelos preparativos para o plantio da nova safra de soja, o que aumenta a demanda por mão-de-obra no campo.
Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos em Mato Grosso, em junho.
Além da agropecuária (4.710 vagas), destacam-se serviços (1.414), indústria (1.392), construção (1.230) e comércio (932).
Mato Grosso foi o maior gerador de empregos formais do Centro-Oeste no mês passado, com registro de 9.674 empregos com carteira assinada, no mês de junho, resultado de 57.703 admissões e 48.029 desligamentos.
Com isso, nos seis primeiros meses do ano, já são 41,7 mil novas vagas de saldo no Estado.
Sapezal (480 km a Noroeste de Cuiabá) foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 819, o que elevou o estoque na cidade a um total de 13,5 mil pessoas formalizadas.
Na sequência dos maiores saldos de junho, aparecem Cuiabá (701), Primavera do Leste (673), Diamantino (547), Nova Mutum (438) e Lucas do Rio Verde (436).
NO PAÍS – O Brasil teve em junho um saldo de 201,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos.
No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de postos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão.