Entregas beneficiaram produtores de 59 municípios do Estado em 2023; calcário corrige o solo e melhora a produtividade
A Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) distribuiu 47,7 mil toneladas de calcário para os municípios mato-grossenses em 2023, visando fortalecer a agricultura familiar e melhorar a produção agrícola das regiões. Ao todo, nesse período, 59 municípios receberam o calcário para a correção do solo, deixando-o mais fértil e produtivo.
O investimento do Governo do Estado foi de R$ 7,2 milhões.
O trabalho já tem dado resultado e atendido às necessidades dos produtores, conforme o secretário de Agronegócio de Juara, Raphael Semensato.
“Essa colaboração resultou na otimização das condições do solo, impulsionando a produção de leite, frutas e hortaliças e apoiando mais de 120 produtores locais desde outubro de 2023”, destacou o secretário, sobre o recebimento de 1,4 mil toneladas de calcário da Seaf.
O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, ressaltou que a iniciativa demonstra o compromisso do Governo com o desenvolvimento rural.
“A distribuição do calcário é fundamental para enriquecer o solo, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade de vida dos nossos agricultores familiares, mas também garantindo a segurança alimentar e a diversidade da produção agrícola em nosso Estado”, declarou.
O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fabrício Tomaz, pontuou que o uso de calcário é uma técnica indispensável para atingir produtividade satisfatória. A prática da calagem diminui a acidez natural dos solos, fornece cálcio e magnésio e melhora a disponibilidade de vários outros nutrientes, que são vitais para o desenvolvimento das plantas.
“A calagem faz com que as plantas desenvolvam mais raízes, melhorando bastante a eficiência da absorção de água e nutrientes. Portanto, um solo bem corrigido potencializa a produtividade das culturas agrícolas e reduz os impactos negativos dos períodos de seca, deixando as plantas mais tolerantes”, explicou.