Um dos homens acusados de envolvimento na morte do comerciante Josionaldo Ferreira de Araújo, de 46 anos, foi condenado a 24 anos e quatro meses de prisão em regime fechado em Cuiabá. Ele foi condenado nessa segunda-feira (18), pelo Tribunal do Júri, quase dois anos após o crime, que ocorreu em dezembro de 2022.
A condenação de Bruno Fernandes de Souza Costa seguiu as acusações apresentadas pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) e reconheceu três circunstâncias agravantes: motivo torpe, perigo comum e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo a promotora Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, o réu está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade. Bruno acumula 15 registros de boletins de ocorrência, a maioria deles associada a participação em uma organização criminosa.
Na época do crime, câmeras de segurança rgistraram o momento dos disparos. O vídeo mostra a entrada do Shopping Popular, na capital. A vítima e proprietário da banca, que vestia uma camiseta preta, espera o suspeito, que saca a arma de fogo e dispara.
Dois homens executaram o proprietário de uma banca no Shopping Popular, em Cuiabá, no dia 19 de dezembro de 2022. Na saída, eles entraram em confronto com a cavalaria da Polícia Militar, que patrulhava o entorno do local.
Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime seria um acerto de contas.
Josionaldo foi abordado pelos suspeitos, que conversavam entre si para se passarem por clientes do shopping. Foi então que um deles chamou o comerciante que, ao virar, foi atingido por um disparo na cabeça e caiu. Em seguida, a vítima foi alvo de mais cinco tiros.
Na troca de tiros, um dos suspeitos, Wenderson Santos Souza, de 24 anos, ficou ferido e correu até a Rua Carmindo de Campo, onde abraçou uma criança, como refém, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Segundo a polícia, ele era parte de uma organização criminosa oriundo da Bahia.
Em 2023, três mandados de prisão foram cumpridos contra suspeitos de envolvimento no caso. Dois mandados foram cumpridos contra presos que estão na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e um contra um homem que estava solto.
A Operação ‘Unity’ foi deflagrada para identificar os demais suspeitos.
De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Bruno Magalhães Abreu, desde o início das investigações, oito pessoas foram presas por envolvimento na morte do empresário. Dois mandados foram cumpridos contra presos que estão na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e um contra um homem que estava solto.
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