Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, morava em Mato Grosso quando sofreu um aneurisma, em dezembro. Bebê morreu um dia após nascimento.
Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, mantida viva após ter morte cerebral para tentar salvar o bebê que ela esperava, foi enterrada no Tocantins na manhã desta segunda-feira (27). O corpo dela que estava em Rondonópolis (MT), chegou à Araguaína, no norte do estado, no sábado (25). O bebê dela também não resistiu e foi enterrado junto com a mãe.
Grávida de seis meses, a jovem passou mal no dia 20 de dezembro, no município de Jaciara, em Mato Grosso. Ela foi transferida para Rondonópolis, onde foi identificado que ela tinha sofrido um aneurisma.
A morte cerebral foi confirmada no dia 1º de janeiro de 2025, mas a equipe médica resolveu mantê-la com os aparelhos ligados até que ela completar o sétimo mês de gestação, na tentativa de salvar o bebê. A criança nasceu na sexta-feira (24) e apesar dos esforços, ela não resistiu, morrendo neste sábado.
Após o nascimento de Adryan Miguel Sousa Borges, como foi batizado, os aparelhos que mantinham Joyce viva foram desligados.
Como ela, o marido e as duas filhas moravam no Tocantins antes de se mudarem para o Mato Grosso, a família resolveu fazer a despedida em Araguaína. O velório começou no Setor Tiuba, na noite de sábado. Já o enterro aconteceu em um cemitério privado nesta segunda-feira (27).
Entenda o caso
Após ir para o hospital, Joyce passou por cirurgia, mas o cérebro dela começou a inchar, necessitando de procedimentos para o quadro. Mas acabou tendo morte cerebral no primeiro dia do ano.
O esposo de Joyce, João Matheus Silva, de 23 anos, acompanhou todo o processo junto com os pais dele. A gestação da jovem iria completar sete meses em fevereiro, mas o bebê acabou nascendo antes do previsto.
Após 24 dias sendo mantida pelos aparelhos, Adryan Miguel nasceu com 900 gramas e em seguida foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, morreu durante a madrugada de sábado (25).
A Santa Casa de Rondonópolis lamentou o ocorrido e disse que foram empregados todos os recursos para que a criança tivesse as melhores chances. Mas a ‘prematuridade extrema tornou o quadro irreversível’.