Perícia busca por familiares de 8 corpos achados enterrados em cemitério clandestino de MT

A Politec informou que familiares de pessoas desaparecidas, que ainda não forneceram material genético, procurem delegaciais locais, para que os agentes os encaminhem até umas das unidades do Instituto de Medicina Legal (IML) para a coleta do material genético.

Segundo a perícia, a identificação dos familiares é necessária para prosseguir com a identificação e liberação dos corpos.

Ao todo, foram encontrados 12 corpos enterrados no cemitério. Desses, quatro foram identificados:

• Rafael Pereira de Souza, de 35 anos, natural de Rondonópolis (MT);
• Andris Nadales, de 19 anos, natural da Venezuela;
• Wilner Alex de Oliveira Silva, natural de Poxoréu (MT);
• Matheus Bonfim de Souza, de 18 anos.

Para realizar a coleta do material genético, é necessário que os familiares levem os documentos pessoais e, caso tenha, um boletim de ocorrência que informe o desaparecimento da pessoa. A coleta do material é simples e indolor.

A coleta é realizada com uma espécie de cotonete passado na parte interna das bochechas da pessoa para captura da amostra biológica. Os materiais coletados serão processados e inseridos no banco nacional.

Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa falecida, o IML entra em contato com os familiares para que sejam realizados os procedimentos legais de liberação do corpo.

Caso a pessoa desaparecida já tenha realizado algum tratamento dentário, é aconselhável que a família leve o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem (radiografias e tomografias, por exemplo) e os entreguem ao IML, para que a identificação pela arcada dentária seja facilitada.

De acordo com a Politec, os perfis genéticos das quatro vítimas já identificadas foram inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Caso um perfil correspondente seja inserido no sistema, a ferramenta orientará a correspondência, independentemente do Estado onde o perfil tenha sido registrado.