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domingo, novembro 17, 2024
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Espaço de Identificação Infantil da ALMT completa três anos com mais de 10 mil atendimentos

O projeto pioneiro de identificação infantil criado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso completa três anos. Com ambiente lúdico e profissionais capacitados, o posto de atendimento exclusivo ao público infantil funciona no Espaço Cidadania e surgiu diante da necessidade de garantir a humanização do processo para emissão da Carteira de Identificação Nacional (CIN).

Uma solenidade realizada na manhã de hoje (21), celebrou esse marco na história do Espaço Cidadania. “Hoje nós temos muito o que comemorar com esse projeto que oferta cidadania às famílias e dispõe de um espaço totalmente adaptado para atender nossos pequenos cidadãos mato-grossenses, de zero a cinco anos, e também aos atípicos”, explicou a ouvidora-geral da ALMT, Uecileny Rodrigues Fernandes Vieira.

Segundo ela, “a mudança nasceu de um olhar para compreender a importância do atendimento humanizado para tornar o processo mais tranquilo para as famílias e com isso também dar mais agilidade, porque as crianças se sentem confortáveis”, explicou.

Ela explica que o Espaço Cidadania da Assembleia Legislativa, que reúne serviços considerados essenciais ao cidadão, é o primeiro posto de identificação do Brasil a oferecer biometria para a confecção da Carteira de Identidade Nacional (CIN) a crianças recém-nascidas. “A instalação do equipamento para captura biométrica das impressões digitais dos bebês colocou Mato Grosso à frente de outros estados na identificação infantil e isso para nós é motivo de muito orgulho”, comemora.

O deputado Sebastião Rezende (União) presidiu a solenidade e destacou a importância social do projeto desenvolvido pelo Parlamento. “Somos a primeira Assembleia do Brasil a implantar esse projeto e nos tornamos referência para outros estados. Inclusive convidados a compartilhar a experiência em um congresso nacional de identificação”, afirmou o parlamentar.

A iniciativa garantiu mais de 10 mil atendimentos realizados de forma diferenciada, com espaço separado e horário agendado. São três salas equipadas para atender em torno de 50 crianças por dia.

“Com a mudança, cada criança é atendida no seu tempo, respeitando a particularidade de cada uma”, afirmou a técnica de identificação Karla Gomes. Ela explica que tanto para os profissionais quanto para as famílias isso representa um conforto. “Antes víamos crianças agitadas e nervosas esperando junto com adultos. Isso deixava as famílias ansiosas e nós também”, lembrou.

A auxiliar administrativa Keyty Arruda trouxe o filho Daniel, de cinco anos, para fazer o primeiro documento e avalia que o espaço corresponde a um anseio familiar. “Eu tenho três filhos e essa é a primeira vez que encontro um lugar adaptado, com brinquedos e sem tumulto. Só quem tem filho sabe como isso faz diferença para qualquer programação com eles”, elogia.

Modelo para outras unidades no estado

O projeto é uma parceria com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e, segundo a diretora de identificação infantil do órgão, Ângela Teixeira, o resultado foi muito além do esperado. “Foi uma grande conquista porque inicialmente a ideia era resolver uma necessidade específica para melhorar a coleta de digitais de crianças de zero a cinco anos, mas a Assembleia foi muito além e criou um espaço lindo, aconchegante e com profissionais criteriosamente escolhidos para os atendimentos, o que fez toda diferença”, avaliou a diretora.

O resultado da iniciativa, segundo ela, é tão representativo que a Politec está expandindo para outras unidades do estado. “Estamos levando o projeto para as unidades do Ganha Tempo, na capital e também para os postos no interior do estado”, comemora.

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