O governador do Mato Grosso Mauro Mendes (União) declarou, na quinta-feira (26), que acredita no apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária, a bancada ruralista, para que o Congresso aprove um pacote de leis mais rígido contra quem provocar incêndios irregulares no país. Durante seu mandato, o gestor tem batido na tecla de que somente uma legislação maus duras, com punições severas, é capaz de frear crimes ambientais.
Segundo o governador, o combate às queimadas ilegais não é apenas uma questão ambiental, mas também de interesse econômico para o agronegócio, setor amplamente representado pela bancada ruralista.
“Precisamos endurecer a lei e eu tenho certeza que a bancada ruralista, que defende o produtor, também acredita que queimada em atividade do agronegócio é prejuízo para o agro”, argumentou ao contestar as declarações de que os representantes do setor não apoiariam a pauta, em entrevista ao canal da Veja.
O gestor reforçou que o endurecimento da legislação seria benéfico não apenas para coibir ações intencionais, mas também para prevenir incêndios causados por descuido. Ele argumentou que uma legislação rigorosa teria efeito mais rigoroso, evitando prejuízo tanto para o setor produtivo quanto para o meio ambiente.
Mendes destacou, ainda, que a aprovação de leis mais severas para punir os responsáveis por queimadas ilegais seria um passo importante para proteger o agronegócio de grandes prejuízos econômicos, além de contribuir para a preservação dos biomas brasileiros, como o Pantanal e a Amazônia, que têm sido alvos frequentes de incêndios nos últimos anos.
“A bancada ruralista com certeza vai defender o seu setor e vai aprovar uma lei mais dura para desestimular esse início de queimada no país. A bancada ruralista tem que ser favorável para combater os incêndios intencionais e também aqueles que casos despretensiosos. Se o cara está sabendo que tem uma lei muito dura, ele vai evitar isso”, declarou.
