Devido ao estado carbonizado dos corpos, a perícia conseguiu recuperar apenas fragmentos de ossos e restos biológicos humanos, que podem ser identificados apenas por odontologia legal ou DNA.
Os corpos das cinco vítimas do acidente com o avião bimotor King Air, que caiu em Apiacás, a 1.005 km de Cuiabá, nessa quinta-feira (15), levaram cerca de 10 horas para serem retirados dos destroços da aeronave. Segundo a Polícia Civil, o trabalho de retirada começou no início da noite e só foi finalizado por volta das 5h desta sexta-feira (16).
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que, agora, os corpos serão encaminhados para Cuiabá para Identificação por odontologia legal ou DNA.
A Polícia Civil explicou que aguarda a chegada da equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, para recolher os destroços da aeronave e realizar a perícia e apuração das causas do acidente.
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Segundo a delegada responsável pelo caso, Paula Meira Barbosa, devido ao estado carbonizado dos corpos, a perícia conseguiu recuperar apenas fragmentos de ossos e restos biológicos humanos. A dificuldade na remoção dos corpos se deve ao fato de que eles se fundiram aos destroços da aeronave.
O voo durou cerca de 50 minutos, segundo a Polícia Militar. A pousada de onde a aeronave saiu fica na divisa entre Mato Grosso e Pará. A PM confirmou que a queda do avião ocorreu em uma fazenda, localizada na zona rural de Apiacás e próximo ao Rio Teles Pires, em uma região conhecida como ‘Paredão’.
No avião, estavam o empresário Arni Alberto Spiering, 70 anos, os netos dele, João Marcos Trojan Spiering e Arni Alberto Spiering Benez, o gerente comercial Ademar de Oliveira de Júnior e o piloto Helder de Souza, de 44 anos. Todos morreram.
O grupo estava na hospedado na pousada há dois dias. Segundo a empresa, Arni, os netos e o amigo foram ao local para praticar pesca esportiva. Nessa quinta, o grupo voltaria para casa, quando ocorreu o acidente.
O acidente
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Segundo a Polícia Civil, a aeronave explodiu no momento da queda, ocorrida em uma área de mata, a 80 quilômetros da cidade. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, foi acionado para investigar as causas do acidente.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave tinha capacidade para sete pessoas, entre tripulantes e passageiros, e a situação era regular.