O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), perdeu mais da metade do seu patrimônio desde que entrou na política. Dos R$ 7.919 milhões que havia declarado em 2014, sobraram ‘apenas’ R$ 3.365 milhões, uma redução de 57,5% nos últimos 10 anos.
A informação consta no pedido de registro de candidatura do parlamentar. Ele é o primeiro a solicitar o pedido entre 5 candidatos a prefeito de Cuiabá. Entre os bens declarado do parlamentar estão dois imóveis comerciais na capital no valor de R$ 500.000,00 e R$ 350.000,00. Também possui uma previdência privada no valor de R$ 1.873 milhão, um fundo de investimento no valor de R$ 280.305 mil, além de vários valores em contracorrentes.
Na declaração deste não consta mais o apartamento na Rua Cinco na cidade do Rio de Janeiro no valor de R$ 950 mil, e nem os prédios comerciais, um de meio milhão na Avenida Miguel Sutil e outro no CPA no valor de R$ 450.000,00, além de terrenos em e imóveis rurais que tinha participação.
A declaração de bens e patrimônio exigida pela Justiça eleitoral aos candidatos serve para indicar se um candidato pode, ou não, doar dinheiro para a sua própria campanha.
Segundo os juristas, isso é importante para qualquer contestação sobre o financiamento de campanha que poderia resultar em alguma ação ou processo. Segundo a legislação eleitoral, um candidato pode financiar com recursos próprios até 10% do limite permitido para gastos na campanha eleitoral.
A declaração também é uma forma de transparência, permitindo que os cidadãos acompanhem, por exemplo, a evolução do patrimônio de um político entre uma eleição e outra.
Veja a lista declarada: