Depois do crime, o réu colocou o corpo da vítima no interior do carro, levou até o lixão da cidade e ateou fogo a fim de ocultar as provas. Ele também fugiu levando a filha do casal, de 2 anos.
Abinadab Costa Morais foi condenado a 20 anos e 2 meses de prisão em regime fechado pela morte de Ângela Rocha Pereira, de 23 anos. O crime aconteceu em abril de 2022 e a vítima foi encontrada, já sem vida, por um catador de recicláveis no lixão de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá.
Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Abinadab foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Na época, o crime foi cometido na frente da filha do casal, de dois anos e o corpo de Ângela foi encontrado com 14 marcas de golpes de faca, em estado de decomposição e parcialmente queimado.
Além de feminicídio, os jurados entenderam que o crime foi cometido por meio cruel. A cena do crime também foi alterada, mas manchas de sangue foram encontradas no teto do quarto do casal.
O réu está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Relembre o caso
Em abril de 2022, o corpo de Ângela Rocha Pereira, de 23 anos, foi encontrado por um catador de recicláveis no lixão de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá. O marido de Ângela, Abinadab Costa Moraes, foi considerado como o principal suspeito do crime, segundo a Polícia Civil.
Depois do crime, o réu colocou o corpo da vítima no interior do carro, levou até o lixão da cidade e ateou fogo a fim de ocultar as provas. Ele também fugiu levando a filha do casal.
Cinco dias após o corpo de Ângela ser encontrado, Abinadab foi abordado em um carro em frente a uma residência, no Bairro Construmat e tentou fugir. Ele foi encontrado escondido embaixo de um veículo estacionado no posto de combustível ao lado do condomínio residencial e preso.
Segundo a Polícia, ele planejava fugir para os Estados Unidos com a ajuda do irmão dele que mora em Boston (EUA) e de um líder religioso.