Odenil Alves Pedroso, de 46 anos, foi morto nas vésperas do aniversário e estava em uma lanchonete quando foi baleado por um homem que passava em uma moto.
A morte do policial militar Odenil Alves Pedroso, de 46 anos, completa um mês nesta sexta-feira (28) e a Polícia Civil continua as buscas por Rafael Amorim de Brito, suspeito de ser o responsável pelos tiros contra o PM, no final de maio. A vítima foi baleada na cabeça em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
Veja o que se sabe sobre o caso:
- Quem é a vítima?
- Quem é o suspeito?
- Como o crime ocorreu?
- O que já foi feito?
1.Quem é a vítima?
“Ele era o caçula dos irmãos. Era calmo, amável e gostava de pescar”, assim descreve o irmão do sargento que morreu um dia antes de completar 47 anos. Odenil era casado e tinha três filhos.
Segundo o irmão da vítima, Odenil foi promovido a 1º sargento dois meses antes de ser assassinado. Ele planejava se aposentar daqui cinco anos. O militar fazia parte do terceiro batalhão e foi escalado para serviço na UPA, onde foi baleado.
2.Quem é o suspeito?
No início de junho, o Governo de Mato Grosso anunciou uma recompensa de R$ 10 mil para quem tiver informações que levem à captura de Rafael Amorim de Brito, identificado como o principal suspeito de matar a tiros o militar.
Rafael Amorim já tem mandados de prisão em aberto por roubo e extorsão mediante sequestro.
O valor oferecido será pago via PIX e diz respeito à Lei Estadual 11.078, aprovada pela Assembleia Legislativa em 2020.
3.Como o crime ocorreu?
Câmeras de segurança próximas ao local registraram o momento do crime. No vídeo, é possível ver que o suspeito chega na unidade de saúde e se aproxima da vítima, já atirando.
De acordo com moradores do bairro onde o crime ocorreu, o agente estava em uma lanchonete em frente à UPA quando foi atingido por tiros disparados por um homem que estava passando em uma moto.
O policial foi encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá com ferimentos na cabeça, mas não resistiu e morreu na mesa de cirurgia. O neurocirurgião que acompanhou o caso, Giovani Mendes, contou que o procedimento foi interrompido porque o PM sofreu uma parada cardíaca.
O que já foi feito?
Nesta sexta-feira (28), a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) divulgou um número exclusivo para as denúncias que possam levar à prisão do suspeito de atirar no sargento. O número (65) 9 8154-0551, é da Secretaria Adjunta de Inteligência (SAI) e tem o objetivo de concentrar as denúncias sobre a localização do suspeito.
Mais de 300 policiais de Mato Grosso foram mobilizados para procurar por Rafael Amorim de Brito.
Dois dias após a morte do sargento, três suspeitos de auxiliar na fuga do homem que teria matado o policial foram mortos em confronto com a Polícia Militar, em Sinop, a 503 km e Cuiabá.
O que falta saber?
Ainda não se sabe o que teria motivado o assassinato do policial. A família do PM disse que o militar nunca comentou sobre ter sofrido ameaças e que também não conhece o suspeito dos disparos.
A polícia também tenta saber qual a localização do investigado pelo homicídio. Rafael Amorim foi visto pela Polícia Militar no dia 12 de junho, no apartamento da irmã dele, no Bairro Izabel de Campos, em Várzea Grande, região metropolitano de Cuiabá. No entanto, quando os policiais chegaram no local, ele fugiu para uma área de mata.
Também não se sabe ainda qual o envolvimento dos suspeitos do crime com o policial.