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sexta-feira, novembro 15, 2024
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Mendes quer devolver apoio recebido de aliados e lembra compromisso com Pivetta para 2026 I Mato Grosso

O governador Mauro Mendes, do partido União Brasil, defendeu a importância de manter apoio mútuo dos aliados que o acompanharam nas últimas campanhas, desde sua eleição como prefeito de Cuiabá até assumir o cargo de chefe do Executivo estadual pelo segundo mandato consecutivo. Nesse contexto, ele tem indicado apoio ao projeto político de seu vice, Otaviano Pivetta, do partido Republicanos, para a corrida ao Palácio Paiaguás em 2026.

Questionado sobre a possibilidade de ceder a sucessão para um partido aliado em vez de promover um sucessor dentro de seu próprio partido, Mauro argumenta que a filiação partidária não deve restringir o apoio a candidatos. Ele enfatiza que, ao longo de sua carreira política, recebeu apoio de diversas legendas e acredita na liberdade de escolha para apoiar pessoas competentes, independentemente de seus partidos.

“Isso nunca fez parte da história política do nosso país, nós temos direito e liberdade, estando em um partido, de apoiar e coligar pessoas”, disse. “Eu como candidato a prefeito de Cuiabá em 2012, governador 2018 e 2022, recebi apoio de vários outros partidos. Então, quem recebe apoio de vários outros partidos, tem que estar disposto a apoiar pessoas boas que existam em qualquer partidos”, completou.

Quando questionado sobre seu apoio ao projeto de seu vice-governador, Mauro opta por não confirmar, afirmando que já se pronunciou sobre o assunto anteriormente e que o momento de discuti-lo será em 2026.

No entanto, para garantir esse apoio, Mauro precisará convencer seus aliados. O senador e ex-governador Jayme Campos, também do União Brasil, expressou seu desejo de concorrer ao cargo de chefe do Executivo estadual em 2026, indicando que não buscará um novo mandato como senador no mesmo pleito em que Mauro planeja concorrer ao Congresso.

Outro aliado, o senador Wellington Fagundes, do PL, também não descarta a possibilidade de disputar a eleição, tendo apoiado Mauro em sua reeleição, formando uma dobradinha com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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