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sábado, novembro 16, 2024
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Mulher e amante são condenados a 45 anos de prisão por matar servidor público para ficar com os bens dele em MT

Uma mulher e o amante dela foram condenados a cerca de 45 anos de prisão pela morte do servidor público Edson Vicente da Costa, de 52 anos. O caso ocorreu em 2020, no município de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, e os autores do crime teriam simulado um assalto para matar Edson, com a intenção de ficar com os bens dele, segundo a polícia.

No julgamento, que aconteceu em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, Carla Fernanda Toloi foi condenada a 25 anos de prisão como coautora do homicídio e Anderson Fabiano Pereira foi condenado a 20 anos e 4 meses. Na época, Carla era casada com o advogado Edson Vicente da Costa e tinha um caso com Anderson. Segundo a polícia, os dois agiram juntos.

Na época do crime, o delegado responsável pelas investigações, Adil Pinheiro de Paula, disse que a pressa da esposa em acessar os bens do servidor após a sua morte chamou a atenção dos policiais.

Relembre o caso

 

Edson Vicente da Costa foi morto em novembro de 2020  — Foto: Facebook/Reprodução
Edson Vicente da Costa foi morto em novembro de 2020 — Foto: Facebook/Reprodução

Em novembro de 2020, Edson atuava como funcionário público de carreira do município e voltava de um evento político de moto, quando foi abordado na garagem de casa por um homem armado, que efetuou vários disparos de arma de fogo, atingindo a vítima nos braços, tórax e cabeça.

Apesar do suspeito ter fugido com a moto do servidor, as investigações demonstraram que a intenção não foi um roubo e sim a execução. Logo após os tiros, a mulher de Edson foi chamada por vizinhos e encontrou a vítima caída na garagem. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em junho de 2021, a mulher de Edson e o amante dela foram identificados pela polícia como autores da morte do servidor. Segundo o delegado, o Edson e Carla tinham problemas no casamento, mas não tinham a intenção de se separar para evitar a partilha de bens.

A vítima teria feito dívidas para comprar o carro e a casa, e a mulher estava mantendo um caso extraconjugal e queria que o marido deixasse a residência.

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