Ele é suspeito de conceder vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos e exigir pagamento de “diárias” para hospedagem de presos.
O delegado da Polícia Civil, Geordan Fontenelle Rodrigues, que foi preso nesta quarta-feira (17) suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, estava em estágio probatório – período de experiência dos primeiros dois anos no cargo – que terminaria em novembro deste ano.
A defesa de Geordan nega as acusações e informou que irão esclarecer e provar a inocência dele. Além disso, classificou a prisão do delegado como uma medida extrema.
Junto com Geordan, um investigador da polícia identificado como Marcos Paulo Angeli também foi preso como suspeito. Ele atuava na Polícia Civil há 22 anos. A reportagem tenta contato com a defesa de Marcos.
Entenda o caso
A Operação Diaphthora investiga o envolvimento de policiais civis, advogados e garimpeiros em um esquema de corrupção passiva, associação criminosa, advocacia administrativa e assessoramento de segurança privada.
Nesta quarta-feira (17), foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares, em Peixoto de Azevedo.
Entre os crimes praticados pela associação criminosa, estão o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos, exigência de pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.