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Ex-namorado que matou mulher a tiros na frente do filho de 8 anos é condenado a 30 anos de prisão em MT | Mato Grosso

O réu Wagno Alves Pereira, ex-namorado de Fabiula Manente da Luz , de 28 anos, que foi morta na frente do filho de 8 anos, foi condenado a 30 anos de prisão. O Tribunal do Júri ocorreu nessa segunda-feira (25), em Brasnorte, a 580 km de Cuiabá. A vítima foi morta em agosto de 2022.

De acordo com o Ministério Público, a pena deverá ser cumprida em regime fechado e ele não poderá recorrer em liberdade.

No julgamento, o Tribunal do Júri reconheceu que o crime foi praticado por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima, contra a mulher por razões da condição do sexo feminino (feminicídio), envolvendo violência doméstica e familiar, bem como na presença do filho da vítima.

Conforme a denúncia, o crime aconteceu na casa da vítima, no Bairro Aeroporto, em Brasnorte. Wagno Alves Pereira matou a ex-namorada com um tiro na cabeça. Segundo as investigações, o casal conviveu em união estável e estava separado há cerca de dois meses dias.

O MP disse que o réu era violento e já havia agredido a companheira em outras situações. Além disso, ele não aceitava o fim do relacionamento, tinha a chave da casa de Fabiula e se recusava a devolver.

Ao saber que ela estava em um novo relacionamento, Wagno foi até a casa de Fabiula e atirou contra ela. Depois do crime, ele fugiu e foi preso em Guarantã do Norte, a 771 km da capital.

Entenda o caso

 

Fabiula foi morta na madrugada do dia 6 de agosto de 2022 na casa dela, na frente do filho, de 8 anos. Segundo o boletim de ocorrência, os policiais foram acionados por volta das 5h50. O solicitante informou que teria escutado um barulho parecido com o de um tiro vindo de uma casa.

A testemunha disse ainda que, pouco tempo depois, uma criança chegou na casa dela dizendo que o namorado da mãe a teria matado com um tiro.

Com base nas informações, os policiais foram até o endereço e encontraram a mulher sentada em uma cadeira e com um ferimento causado por uma arma de fogo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da Fabiula. O filho dela foi encaminhado ao Conselho Tutelar.

Wagno fugiu e foi preso dois meses.

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