DIA MUNDIAL DO RIM
Primeira-dama de Mato Grosso destaca a necessidade de cuidados e exames preventivos
Nesta quinta-feira (14.03), é celebrado o Dia Mundial do Rim. A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, submetida a um transplante de rim há 10 anos devido a uma doença genética renal policística, aproveitou a data para lembrar da importância de proteger e promover a saúde renal. Virginia teve que retirar os dois rins e recebeu a doação de um rim do seu marido, o governador Mauro Mendes, à época prefeito de Cuiabá.
O fato ocorreu em 2014. Desde então, Virginia é acompanhada com exames de rotina. Ela conta que, assim como ocorre na maioria dos casos, os sintomas começaram com uma infecção renal em 2012, e em 2013, quatro episódios chamaram a atenção.
“Não é fácil falar sobre esse assunto, porque mesmo depois de anos ainda preciso de cuidados, mas graças a Deus está tudo bem. Sou acompanhada pelo excelente médico, Dr. Álvaro Pacheco, que tem todo cuidado comigo. Serei eternamente grata ao meu marido por ele ter salvo minha vida”, disse Virginia Mendes.
Ela ainda falou do quanto é importante as pessoas estarem atentas a qualquer alteração. “Falo de coração, se sentir alguma coisa procure ajuda, os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS); adote bons hábitos e tomar água também é super importante Logo que fui diagnostica, precisei fazer dietas e repousos. Isso aconteceu durante a campanha eleitoral, que inclusive o deputado Lúdio, que naquele momento disputava a prefeitura de Cuiabá, me acusou de estar inventando doença.”
Desde o transplante, a primeira-dama é acompanhada pelo médico nefrologista, Dr. Álvaro Pacheco, diretor Científico da Sociedade Brasileira de Nefrologia e professor titular de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP. O médico conta que a ideia da data do Dia Mundial do Rim é chamar a atenção para os cuidados e lembrou que a perda da função renal pode não ser perceptível.
“É muito importante que as pessoas tenham consciência do quanto a saúde dos rins requer atenção. Pelo menos 10% da população tem algum problema renal, e uma parte pode progredir para casos do estágio cinco, quando ocorrem os casos de diálise, hemodiálise e, por consequência, o transplante renal”, explica Pacheco.
O médico lembra da importância dos pacientes fazerem o exame da creatinina. “Este ano, a campanha está focada na importância do exame que é capaz de mudar a situação e os números da doença renal no país e no mundo, com o tema ‘Saúde dos Rins: Exame de Creatinina para Todos’. O ideal é que as pessoas que tenham pré-disposição a alguma patologia renal façam o exame uma vez por ano e, diante de um exame normal, a cada dois ou três anos”.