Adilson da Silva Arruda teria estrangulado a ex-mulher, Fátima Evanilda Pereira, de 49 anos, até a morte por ela não aceitar o fim do relacionamento.
A juíza da 2º Vara Criminal de Cáceres, a 250 km de Cuiabá, Alethea Assunção Santos, absolveu o réu Adilson da Silva Arruda, de 33 anos, acusado de matar a ex-mulher estrangulada, nessa quinta-feira (7), após um laudo de insanidade mental apontar que o investigado era incapaz de entender os próprios atos. Na decisão a magistrada também determinou a internação de Adilson em hospital psiquiátrico por, no mínimo, três anos.
Adilson foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por homicídio, com qualificações de meio cruel (asfixia) e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).
Procurou o MP para saber se o órgão irá recorrer a decisão, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.
O caso ocorreu em junho de 2023 e Adilson chegou a ser preso preventivamente no mesmo mês, após passar por uma audiência de custódia.
Relembre o caso
Evanilda Pereira, de 49 anos, morreu após ser estrangulada por Adilson no dia 19 de junho do ano passado, em Cáceres. Segundo a Polícia Militar, ele não aceitava o fim do relacionamento.
De acordo com a PM, Fátima e Adilson ficaram juntos por quatro anos, mas estavam há cerca de um ano separados.
A Delegacia da Mulher informou que alguns dias antes de morrer, Fátima havia pedido uma medida protetiva contra o suspeito devido às perseguições que estava sofrendo, mas não quis representar criminalmente contra ele.
No dia do crime, vizinhos contaram à polícia que ouviram a vítima gritando por socorro dentro de casa. No local, os militares encontraram o suspeito em cima de Fátima, com as mãos no pescoço dela, que já não apresentava mais sinais vitais, conforme o boletim de ocorrência. O Corpo de Bombeiros esteve no local e constatou a morte da vítima.