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domingo, novembro 17, 2024
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Suspeitos de fraudar R$1,4 bilhão são alvos de operação em Mato Grosso I MT

Três mandados de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta quinta-feira (15), na terceira fase da Operação Fraudadores contra alvos suspeitos de sonegar cerca de R$ 1,4 bilhão em impostos no estado de Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, os mandados são contra pessoas físicas e jurídicas nos municípios de Lucas do Rio Verde e Ipiranga do Norte, a 360km e 455km de Cuiabá.

Durante as buscas, um alvo foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições. A ação é realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários, Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).

De acordo com o Delegado da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Walter Fonseca, a terceira fase da operação se concentra em buscar os operadores do esquema de fraude para chegar até mais empresas e envolvidos.

“Essa fase é voltada para os operadores do esquema criminoso. Nós havíamos identificado cerca de 120 produtores que fizeram o uso dessas notas frias e durante o inquérito e descobrimos os operadores, que são as pessoas que vendiam as notas frias”, diz.

 

Fases da Operação

 

A Operação teve início no final do ano de 2022, depois que a Polícia Civil encontrou uma possível organização criminosa envolvendo produtores rurais — Foto: PJC
A Operação teve início no final do ano de 2022, depois que a Polícia Civil encontrou uma possível organização criminosa envolvendo produtores rurais — Foto: PJC

A Operação teve início no final do ano de 2022, depois que a Polícia Civil encontrou uma possível organização criminosa envolvendo produtores rurais, contadores, operadores de empresas de fachada e empresários, que há anos sonegam impostos no estado, segundo a Sefaz.

Nas duas primeiras fases da foram ouvidos cerca de 120 produtores rurais, gerando créditos tributários parcelados e quitados que superam os R$ 20 milhões. Desse montante, entre débitos parcelados e quitados, o estado já recolheu efetivamente o total de R$ 2,6 milhões.

De acordo com os órgãos de controle, foi possível identificar os principais corretores de grãos responsáveis pela utilização da empresa de fachada, em relação aos produtores ouvidos.

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