Djalma Aparecido da Silva havia se envolvido em uma ocorrência que terminou com a morte de um membro de organização criminosa, em junho do ano passado. A polícia investiga se o caso tem ligação com a morte do oficial.
A Polícia Civil de Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá, identificou um dos suspeitos de ter assassinado o policial militar Djalma Aparecido da Silva, como Paulo Ricardo da Silva Ferreira, nessa quinta-feira (25). Segundo o boletim de ocorrência, a principal suspeita é que Ferreira tenha atirado contra o oficial, que foi morto na segunda-feira (22).
A polícia informou que Paulo Ricardo foi apontado como suspeito após os documentos pessoais dele terem sido encontrados dentro de um carro abandonado, em uma estrada do Bairro Monte Orebe. Com isso, os policiais foram até a casa onde o homem estaria se escondendo, mas ele fugiu antes da chegada dos militares.
A Justiça de Pedra Preta decretou um mandado de prisão temporária contra o suspeito assim que a identificação dele foi divulgada. Até o momento, o que se sabe é que Paulo tem uma arma registrada e é considerado perigoso pela polícia.
Equipes de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, estão no município onde o policial foi morto para ajudar nas investigações.
Relembre o caso
Djalma foi morto enquanto fazia uma caminhada, momentos depois de ter saído de casa. O crime, conforme o boletim de ocorrência, ocorreu em frente a um ginásio de esportes de Pedra Preta. O policial estava de folga no dia.
No dia do crime, o carro utilizado pelo suspeito foi abandonado em chamas.
O Governo de Mato Grosso lamentou a morte do sargento por meio de nota, nessa segunda-feira. O oficial atuava na PM desde 2003, mas estava locado na unidade de Alto Garças. Ele era natural de Glória de Dourados (MS). A Polícia Militar também prestou homenagens ao servidor.
De acordo com as investigações, Djalma havia se envolvido em uma ocorrência que terminou com a morte de um membro de organização criminosa, em junho do ano passado. Até o momento, ainda não há a confirmação de que a morte do criminoso teria ligação com o assassinato de Djalma. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos.