26 C
Cuiabá
sábado, novembro 16, 2024
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
InícioFashionNACIONALConsórcio Brasil Central enfatiza segurança; saiba o motivo

Consórcio Brasil Central enfatiza segurança; saiba o motivo

Ao assumir presidência de fórum de governadores, Ronaldo Caiado propõe compartilhar experiências que deram resultado em Goiás. E quer compartilhá-las, também, com o governo federal

Ao assumir a presidência do Consórcio Brasil Central (BrC), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou que pretende compartilhar com as demais unidades da Federação que compõem o colegiado e com o governo federal, as iniciativas que adotou no estado para a segurança pública. Como adiantou ao Correio, a ideia é que as propostas que levaram aos índices obtidos no estado, que diminuíram o percentual de crimes violentos, sejam replicadas por outros governos do BrC.

Levantamento da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) apontou queda de 85% no número de roubo de veículos; de 74% nos roubos e furtos a transeuntes; e de 75% nos roubos a comércios. Também registrou a redução de 70% nos casos de latrocínio e de 44,5% nos homicídios dolosos. Esses dados são do período 2018-2022 — primeiro mandato de Caiado à frente do Poder Executivo goiano.

Segundo Caiado, ele tem conversado com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a política de combate à insegurança — que prevê a integração entre os municípios e a unificação da inteligência das forças de segurança. O governador de Goiás salientou que algumas iniciativas que adotou estão sendo estudadas em São Paulo e que a viabilidade de adotá-las é grande.

Caiado também pretende apresentar o programa de segurança pública de Goiás ao governo federal — num momento em que o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assegura que manterá o foco da pasta que vem sendo dado pelo ministro Flávio Dino, de combate ao crime organizado com inteligência e integração na atuação das polícias.

“Uma coisa é campanha eleitoral, outra coisa é administração pública. É dessa forma que vamos trabalhar à frente do consórcio”, ressaltou o governador.

Apesar da divergência política em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele espera “poder ter uma agenda trazendo a sintonia das nossas ações, com as nossas experiências, para o governo federal e esperamos por parte do governo federal essa sintonia em relação à gestão”.

Fora do mapa da fome até 2030

Na reunião do BrC, os governadores assinaram o compromisso de tirar o Brasil do mapa da fome até 2030. O encontro contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, responsável no governo federal pela gestão do programa Bolsa Família.

Por conta disso, o BrC formalizou a adesão ao Plano Brasil Sem Fome — programa que busca o combate à insegurança alimentar e nutricional em todo o território nacional. Nos bastidores, a iniciativa foi considerada um gesto de aproximação entre os governantes da oposição e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Precisamos, cada vez mais, garantir a geração de empregos, investimento público em infraestrutura, que estimula a iniciativa privada a fazer os seus investimentos. A cada R$ 1 que o Estado investe, isso se multiplica porque estimula, cria competitividade e gera milhares de empregos que vão dar às pessoas capacidade de se libertar dos importantes e necessários programas sociais”, salientou o governador Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso, que passou o comando do consórcio para Caiado.

“A gente tem uma preocupação muito grande, e ela se alastra pelo Brasil todo, que é a questão da segurança alimentar. No Distrito Federal, temos avançado muito nessas pautas sociais, com os restaurantes comunitários, que servem alimentação a R$ 2. No ano passado, mais de 10 milhões de pessoas tiveram acesso a essas refeições. Isso vem facilitando a vida dos mais carentes, chegando às cidades mais humildes do DF”, lembrou o governador Ibaneis Rocha. Ele adiantou a expansão do programa, com a abertura de quatro novos restaurantes populares este ano.

Wellington, por sua vez, afirmou que enquanto o Brasil estiver à frente do G20, buscará dialogar com outras nações a fim de se formar uma “aliança global contra a fome e a pobreza”.

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisment -
spot_img