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domingo, novembro 17, 2024
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Polícia investiga esquema de fraude de R$ 21 milhões por PIX no DF e em nove estados | Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), uma operação contra um grupo suspeito de fraudar pagamentos de guias de arrecadação por meio de códigos PIX adulterados. Segundo a investigação, houve prejuízo de R$ 21 milhões ao Banco do Brasil.

Os investigadores afirmam que o grupo inserira códigos de barras de guias de pagamento válidas, mas adulteraram o QR Code de PIX para valores significativamente menores (veja detalhes abaixo). As fraudes foram cometidas entre 7 e 31 de janeiro do ano passado.

Entre os alvos estão secretários de Finanças e um advogado. As identidades não foram reveladas até a última atualização desta reportagem. Os agentes cumprem 10 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão no Distrito Federal e em nove estados:

  1. São Paulo;
  2. Rio de Janeiro;
  3. Mato Grosso;
  4. Santa Catarina;
  5. Minas Gerais;
  6. Bahia;
  7. Maranhão;
  8. Amapá;
  9. Goiás.

 

Sete pessoas foram presas: seis no DF e uma em São Paulo. Segundo a Polícia Civil, três pessoas estão foragidos.

Esquema

 

De acordo com a Polícia Civil, o grupo era dividido em quatro núcleos:

  1. Núcleo Operacional: Explorava a vulnerabilidade e efetuava os pagamentos;
  2. Núcleo de Prefeituras: Emitia as guias fraudulentas e repassava as verbas. Prefeituras de Morros (MA), Ubaitaba (BA), Serra do Navio (AP), Jacinto (MG), e Acorizal (MT) estiveram envolvidas, segundo as investigações.
  3. Núcleo de Intermediadores: Facilitava a comunicação entre o núcleo operacional e as prefeituras.
  4. Núcleo Financeiro: Utilizava empresas para permitir a retirada dos recursos ilícitos das contas das prefeituras.

Ao longo da investigação, os agentes encontraram registros dos suspeitos comemorando os resultados das fraudes em festas em Goiânia, em Goiás. A Polícia Civil afirma ainda que os alvos ostentavam carros de luxo e viagens para destinos luxuosos.

Os alvos podem responder por crimes como invasão de dispositivo eletrônico, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, eles podem pegar mais de 20 anos de prisão.

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