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Comissão na ALMT aprova orçamento de 2024 com 243 emendas acatadas

Até o momento foram apresentadas 270 emendas ao projeto que estima a receita e fixa a despesa do Estado

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou parecer favorável ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024 (PL 2236/2023), durante reunião extraordinária realizada na manhã de segunda-feira (8).

De autoria do Poder Executivo, o projeto recebeu, até o momento, 270 emendas dos deputados estaduais, sendo 243 acatadas pela CCJR. A comissão também votou pela rejeição de nove emendas e pela prejudicialidade de 18.

Foram rejeitadas as emendas nº 04, 07, 08, 09, 197, 237, 238, 253 e 254 e consideradas prejudicadas as emendas nº 01, 02, 03, 05, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 36, 37, 38, 39, 68, 225 e 226. As demais emendas foram acatadas.

O projeto já havia sido apreciado pela CCJR e foi aprovado em primeira votação no Plenário no dia 13 de dezembro, no entanto retornou para análise da comissão após ter recebido mais emendas.

A segunda votação do projeto seria realizada durante sessão plenária que ocorreu nesta segunda-feira, porém foi adiada para esta quinta-feira (11), após  o pedido de vista feito pelo deputado Lúdio Cabral (PT).

A Lei Orçamentária Anual estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro do ano seguinte, com o objetivo de viabilizar a concretização das ações planejadas no Plano Plurianual (PPA), em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para o exercício de 2024, a estimativa é de R$ 35 bilhões em receitas e igual valor para despesas, montante 13,8% maior que o orçamento de 2023.

PPA – A CCJR também acatou as emendas nº 32, 33, 34 e 35, apresentadas ao Projeto de Lei 1758/2023, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2024-2027, e rejeitou a emenda nº 31.

Frente Parlamentar – Foi aprovado ainda parecer favorável à criação de duas novas Frentes Parlamentares na Assembleia Legislativa, para lutarem em prol da Industrialização e da Primeira Infância, respectivamente.

Os requerimentos para criação das frentes foram apresentados pelo deputado Thiago Silva (MDB). Segundo o parlamentar, a criação de uma Frente Parlamentar em Prol da Industrialização é necessária para impulsionar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos.

“Essa iniciativa visa promover políticas públicas que incentivem investimentos na indústria, fomentem a inovação tecnológica, reduzam entraves burocráticos e garantam um ambiente propício para o crescimento do setor”, afirma, em trecho da justificativa apresentada junto à proposta.

Já o objetivo da Frente Parlamentar em Prol da Primeira Infância, conforme requerimento de sua autoria, “visa assegurar um futuro mais promissor e equitativo, reconhecendo a importância crucial desse período na formação de cidadãos saudáveis e capacitados”.

Vetos – Durante a reunião, foram aprovados ainda pareceres favoráveis à derrubada de quatro vetos totais do Executivo, aos projetos de lei 126/2023127/2023128/2023 e 129/2023; e à manutenção do veto total ao PL 778/2023, que autoriza o Poder Executivo a dispor sobre a criação de licença para doação de medula óssea no serviço público estadual.

Outros projetos – Outras 18 matérias receberam parecer favorável da comissão, sendo três em redação final (PLs 775/2023 e 1604/2023 e PR 991/2023).

Entre as propostas aprovadas está o PL 2340/2023, de autoria do Poder Executivo, que altera a Lei 7.263/2000, que cria o Fundo de Transporte e Habitação (FETHAB), com o objetivo de permitir o repasse de recursos diretamente aos Fundos Municipais de Transporte e Habitação, na modalidade fundo a fundo.

O PL 2338/2023 – que autoriza o Estado a delegar aos municípios a administração e exploração de rodovias estaduais – teve parecer favorável aprovado, nos termos do substitutivo integral nº 01.

Participaram da reunião da CCJR os deputados Júlio Campos (União Brasil), Wilson Santos (PSD), Elizeu Nascimento (PL) e Janaína Riva (MDB).

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