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Durante a cerimônia, o artesão Alcides Ribeiro divulgou o trabalho e esculpiu uma viola de cocho, mostrando aos presentes como é o seu ofício e os instrumentos que utiliza. Ele aprendeu a arte com o pai, que trouxe o conhecimento dos ancestrais. Alcides celebrou a reabertura da Casa Tur nesses novos moldes.
“Isso dá uma garantia para nós que teremos um apoio dentro dessa casa para poder manter essa cultura, manter esse artesanato, manter tudo isso de bom que tem aqui em Mato Grosso”, enfatizou.
Assim como o artesão, a redeira Jucineire Clemente da Silva levou o tear e mostrou o trabalho de fazer a rede bordada à mão. Um trabalho de cerca de dois meses para ficar pronto. Ela aprendeu o ofício aos 15 anos com a mãe, que aprendeu com a avó, que aprendeu com os antepassados. Para ela, a reabertura da Casa Tur é mais um espaço para vender as peças que ela fabrica.
“Aqui em Cuiabá faltava lugar para a gente vender as nossas redes. Agora, abrindo essa outra oportunidade, é muito bom para a gente. É mais um local para vender e divulgar o nosso trabalho”, destacou.
Na Casa Tur irá funcionar o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), espaço para exposição e comercialização de artesanato mato-grossense, atendimento aos prestadores de serviços do setor junto ao Cadastur do Ministério do Turismo e informações para atração de investimentos privados por meio do Observatório do Turismo.
No observatório estarão disponíveis informações do Índice de Desempenho Turístico (IDTur), que será possível informar a performance dos estabelecimentos junto à plataforma com base nos indicadores de taxa de avaliação, número de avaliações, pontuação geral e desempenho. Essa proposta, inclusive, foi premiada nacionalmente pelo Ministério do Turismo.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, disse que a reabertura da Casa Tur, fechada ao público de 2020, é uma demonstração do Governo do Estado de apoio à história de Mato Grosso e de Cuiabá.
“Cuiabá tem uma história riquíssima, belíssima. O cuiabano é o povo mais acolhedor que existe e essa casa representa isso tudo, não só pela sua arquitetura, como também pela sua localização, pois é o Centro Histórico de Cuiabá. É uma pena que esteja abandonado, pois o poder municipal não tem cuidado desse patrimônio de Mato Grosso, do cuiabano. O Governo do Estado dá uma demonstração que quando a gente quer fazer uma boa gestão, quer respeitar a história das pessoas que moram, que nasceram e que vivem em Cuiabá, é possível fazer”, enfatizou.
Para o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, é importante que a sociedade tenha contato com o casarão erguido em 1777 e tombado como Patrimônio Histórico Federal, mas que agora respira arte, cultura e turismo.
“A gente está abrindo as portas desse casarão do século 18 para as pessoas conhecerem os roteiros turísticos, as nossas belezas naturais e também o artesanato. Teremos uma loja que a pessoa faz a compra por pix e cai direto para os artesãos credenciados ao Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Estamos trazendo revitalização para uma área histórica da cidade e que também fomenta o turismo através da cultura. Queremos trazer o cidadão mato-grossense, que aqui mora, que é o primeiro turista. Se é bom para o morador, também vai ser bom para o turista”, declarou.
A proposta da casa é funcionar durante o expediente da Sedec, das 8h às 18h, de segunda-feira a sexta-feira, contudo, uma vez por mês sediar eventos para aproximar a população de quem produz arte, cultura e o turismo regional.
Também estiveram no evento o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, o deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), o secretário de Estado de Cultura, Esportes e Lazer (Secel), Jefferson Neves, e vereadores.
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